Por Rodrigo Squizato
Em fevereiro, um avião da Virgin Atlantic alçará vôo de Londres rumo a Amsterdã sem passageiros, mas com uma missão importante: testar um biocombustível para a aviação comercial. A iniciativa faz parte do plano anunciado em 2006 pela Virgin de investir todo o lucro das empresas de transporte do grupo na pesquisa de combustíveis alternativos.
A empresa não revela como é feito o combustível, mas garante que sua produção não compete em área e recursos hídricos com a produção de alimentos, como o etanol de cana e o biodiesel de soja — ambos considerados combustíveis de primeira geração.
A aviação é o campo dos transportes mais promissor para os biocombustíveis de segunda geração, produzidos por meio de técnicas que aproveitam resíduos agrícolas. Embora caras, elas são competitivas diante do preço do querosene de aviação, mais alto do que o dos demais combustíveis fósseis. Um estudo da Boeing de 2007 indicou que, do ponto de vista ambiental, as algas seriam a melhor fonte de biocombustível para o setor. Enquanto a soja rende ao redor de 600 quilos de óleo por hectare, as algas podem produzir, teoricamente, até 80.000 quilos.
Nas pesquisas mais avançadas as algas são alimentadas com biomassa ou CO2 e, no processo de metabolismo, produzem óleo. O CO2 em geral sai de usinas térmicas movidas a combustível fóssil. Logo, ao queimar o biocombustível produzido pelas algas, transferem-se as emissões das chaminés para o escapamento.
Por enquanto, a melhor notícia no ar é que a próxima geração de aviões deverá ser de 15% a 30% mais econômica do que a atual, devido ao melhor aproveitamento das turbinas e à redução do peso das aeronaves. O aumento previsto da demanda por viagens aéreas, entretanto, deve compensar os ganhos de produtividade.
Por Rodrigo Squizato
Em fevereiro, um avião da Virgin Atlantic alçará vôo de Londres rumo a Amsterdã sem passageiros, mas com uma missão importante: testar um biocombustível para a aviação comercial. A iniciativa faz parte do plano anunciado em 2006 pela Virgin de investir todo o lucro das empresas de transporte do grupo na pesquisa de combustíveis alternativos.
A empresa não revela como é feito o combustível, mas garante que sua produção não compete em área e recursos hídricos com a produção de alimentos, como o etanol de cana e o biodiesel de soja — ambos considerados combustíveis de primeira geração.
A aviação é o campo dos transportes mais promissor para os biocombustíveis de segunda geração, produzidos por meio de técnicas que aproveitam resíduos agrícolas. Embora caras, elas são competitivas diante do preço do querosene de aviação, mais alto do que o dos demais combustíveis fósseis. Um estudo da Boeing de 2007 indicou que, do ponto de vista ambiental, as algas seriam a melhor fonte de biocombustível para o setor. Enquanto a soja rende ao redor de 600 quilos de óleo por hectare, as algas podem produzir, teoricamente, até 80.000 quilos.
Nas pesquisas mais avançadas as algas são alimentadas com biomassa ou CO2 e, no processo de metabolismo, produzem óleo. O CO2 em geral sai de usinas térmicas movidas a combustível fóssil. Logo, ao queimar o biocombustível produzido pelas algas, transferem-se as emissões das chaminés para o escapamento.
Por enquanto, a melhor notícia no ar é que a próxima geração de aviões deverá ser de 15% a 30% mais econômica do que a atual, devido ao melhor aproveitamento das turbinas e à redução do peso das aeronaves. O aumento previsto da demanda por viagens aéreas, entretanto, deve compensar os ganhos de produtividade.
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