UM PROJETO MULTIMÍDIA
Economia, biodiversidade, cultura, ciência, desafios sociais. O Polo Industrial e a bioeconomia, o sauim-de-coleira, o x-caboclinho, os cérebros da academia, a força dos coletivos urbanos. E os paradoxos da desigualdade. Dos legados ancestrais aos olhares das atuais gerações, uma viagem de histórias de vida. Complexidades. De conexões planetárias, na busca de nova convivência com floresta.
O LIVRO
Conteúdo no estilo de livro-reportagem com texto e fotos, destacando falas de personagens da cidade – famosos e anônimos – que retratam as visões sobre a floresta. Um cenário com dados e análises nos aspectos econômico, ambiental e social para o debate essencial ao futuro da Amazônia, em projeto aprovado pelo edital Conexões Culturais, da Manauscult, Prefeitura de Manaus.
Marcas do que se foi/Sonhos que ficaram
A herança dos povos antigos, a formação manauara e as lições para um novo paradigma na relação com a floresta, sob os olhares globais centrados na Amazônia
Amazônia cosmopolita/Paradoxo social
O papel da metrópole na conservação da floresta: a inovação, a modernidade urbana e os desafios da equidade socioambiental para uma capital brasileira da bioeconomia
Matas de cá/Florestas de lá
Como o convívio urbano com a floresta e a cultura da sociobiodiversidade marca a relação entre metrópole e Amazônia ao redor.
Barulho coletivo/Vozes resistentes
A força dos coletivos urbanos no cenário de valorização cultural, social e ambiental, diante da retomada de autoestima e perspectivas com os aprendizados da covid-19.
A MAIOR METRÓPOLE DA AMAZÔNIA
2.2
mide habitantes
120
bide reais (Polo Industrial de Manaus)
50
conglomerados de baixa renda
7.7
mide toneladas de carbono/2018
Imagem do Mapinguari (reprodução prefeitura de Belém).
“PAVULAGEM - CONTOS DA FLORESTA”
Como a metrópole guarda a riqueza da cultura oral, uma das mais importantes da Amazônia? Curupira, boto, cobra grande ou outros seres encantados, lendas da floresta resistem na periferia urbana, como mostra o trabalho de Maickson Serrão, um jovem professor e jornalista de Manaus, autor do podcast “Pavulagem – Contos da Floresta”, tema que inspira um dos capítulos do livro. “Com o tempo, e mais recentemente com a pandemia, as vozes e saberes das comunidades tradicionais estão se perdendo. E dá vontade de catalogar e registrar essas histórias”, diz.
“Pavulagem”, no linguajar amazônida, significa o ato de “se mostrar”, “se exibir”. Assim, orgulhosamente, cada episódio trará um personagem folclórico a partir de entrevistas feitas com contadores ribeirinhos e indígenas da Amazônia. Uma experiência de imersão nesse universo que tem um tanto de fantasia, e muito de verdade. Veja o podcast em breve aqui.
DESTAQUES DO LIVRO
Tatiana Schor, economista, secretária executiva de ciência, tecnologia e inovação do Amazonas e professora do Departamento de Geografia da Ufam
“Não dá para falar de bioeconomia amazônica sem olhar para as cidades como hubs de um intenso movimento de mercadorias, em que Manaus funciona como uma sombra sobre as demais. O que une os 13 municípios da Região Metropolitana é a floresta – e não o acesso rodoviário”.
Denis Minev, empresário, CEO da Bemol
“Após o ciclo da borracha e o polo industrial da Zona Franca, Manaus chega a 2021 em situação complexa, porque os links econômicos com a floresta são muito frágeis. A vantagem competitiva da economia tem que ser a nossa localização, no meio da Amazônia”.
Célio Arago, artesão do Baixo Rio Negro, município de Manaus
“Como filho de carpinteiro, aplico a tradição no artesanato que representa a fauna, em especial as arraias de madeira. O conhecimento é transferido aos jovens para ganho de renda. Não vendemos só peças, mas também as histórias por trás delas, e isso contribui para aproximar a cidade da floresta”.
GALERIA
FIQUE POR DENTRO
Notícias e estudos
Projeto Manaus de Frente para a Floresta dá voz aos coletivos urbanos
Produção de podcast mobiliza crianças e adolescentes de baixa renda do bairro Monte das Oliveiras como ação de contrapartida social do livro-reportagem, do qual lideranças comunitárias participam com depoimentos sobre o convívio entre a cidade e a Amazônia ao redor.
Zona Franca de Manaus busca evolução
Polo industrial que fatura R$ 105 bilhões ao ano e emprega 80 mil trabalhadores em meio à Amazônia debate alternativas diante de novas dinâmicas do cenário social e ambiental. Está em jogo o bem-estar não só das populações locais como de todo o mundo, frente a importância da região no contexto da mudança climática.
Cidades baseadas na natureza
Soluções baseadas na natureza (SBN) são ações que utilizam processos e ecossistemas naturais para enfrentar os desafios mais urgentes do nosso tempo. Entre eles, o risco da falta de água e dos eventos climáticos extremos, com enchentes e deslizamentos. É uma abordagem de gestão que gera benefícios para a biodiversidade ao mesmo tempo em que promove soluções para o desenvolvimento socioeconômico e o bem-estar humano.
Agora é Lei: jaraqui é patrimônio cultural imaterial de Manaus
Em Manaus, o ditado popular diz: “comeu jaraqui, não sai mais daqui”. O peixe mais popular passar a ter proteção do município, que deve incentivar sua “perpetuação e preservação cultural como legado para as futuras gerações”.
AGENDA
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