Uma ferramenta de gestão da emissão de gases do efeito estufa foi apresentada ao mercado brasileiro em abril . Já utilizado em mais de 900 empresas no mundo inteiro, o Protocolo de Emissão de Gases do Efeito Estufa – GHG Protocol, em inglês – será adaptado à realidade brasileira.
O indiano Pankaj Bhatia, diretor do World Resources Institute – think tank baseado em Washington que promove a iniciativa em diversos continentes, explica que nos últimos sete anos a metodologia vem sendo aplicada em diferentes setores como o industrial, o financeiro e o governamental. Em termos gerais, trata-se da utilização de uma série de instrumentos para mapear as emissões de gases de efeito estufa e, a partir desses dados, buscar uma redução voluntária.
Segundo Bhatia, as empresas que aderem ao protocolo se tornam mais aptas a identificar oportunidades de reduzir energia; encontrar alternativas para melhorar a competitividade; participar dos mercados de carbono e providenciar informações para os stakeholders. “Os benefícios são diretamente relacionados à solução dos problemas que a emissão de gases causam”.
Petrobras, Bradesco e Votorantim relataram no lançamento experiências com inventários de emissão de carbono, entre outras operações visando a sustentabilidade de suas atividades.
No Brasil, a iniciativa do WRI é conduzida por uma parceria entre o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e o Centro Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).