Por Flavia Pardini
As estimativas variaram de mil a 10 mil, mas a primeira versão americana do Fórum Social Mundial (FSM) colocou gente nas ruas. O evento, realizado em Atlanta de 27 de junho a 1o de julho, teve início com uma marcha em que se reuniram ativistas de várias partes dos Estados Unidos e do exterior para comprovar não só que “outro mundo é possível”, mas que “outros Estados Unidos são necessários”.
Esse foi o slogan do fórum, que teve quase mil workshops sobre temas como pobreza, direitos das minorias, livre comércio, globalização, meio ambiente, entre tantos outros.
“Queremos mostrar que não somos setores marginalizados da sociedade, somos seus vizinhos”, disse uma organizadora a um jornal de Atlanta. “Estamos defendendo uma visão de mundo que a afeta a todos.” A imprensa nacional dos EUA, entretanto, deu pequena cobertura ao evento.
Segundo o brasileiro Oded Grajew, idealizador do FSM e integrante de seu conselho internacional, o fórum dos EUA é extremamente importante “por se realizar no país de maior poder econômico mundial e que tem em suas mãos uma grande responsabilidade sobre o futuro da humanidade”.