Por Amália Safatle
Não se trata apenas de dar uma resposta à imagem, muitas vezes negativa, do agronegócio: é uma forma de atender à lógica de mercado, no qual é crescente a demanda por produtos sustentavelmente produzidos. Nesse espírito está programado o lançamento, em 4 de setembro, do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares), explica o seu coordenador, Roberto Waack. “Assim como no setor madeireiro, há uma pressão crescente do mercado por produtos sustentáveis e certifi cados”, diz Waack, sócio-diretor da Amata, empresa que atua na área florestal.
O Ares reúne as principais entidades do setor, como as de produtores de soja, açúcar, álcool, frango e defensivos agrícolas, e pretende agir em três linhas de frente: geração de conteúdo, diálogo com a
sociedade civil e comunicação. Na geração de conteúdo, o instituto utilizará a Agrichain Analysis, metodologia de análise de sistemas agroindustriais desenvolvida na Universidade Harvard.
O objetivo é mapear a atual situação e identificar o que precisa ser melhorado na direção da sustentabilidade. A partir daí, o Ares pretende promover fóruns multistakeholders, ou seja, formados pelos diversos setores da sociedade com os quais o agronegócio se relaciona.