Por Amália Safatle
Uma Gisele Bundchen “vestida” de água é o cartão de visitas do site www.mananciais.org.br . A modelo, que já atuou na campanha do ISA em prol das águas do Xingu é a estrela da Grendene – a única empresa privada que apóia a campanha dos mananciais. Enrique Svirsky, secretário executivo adjunto da ONG e responsável pela captação de recursos da organização, explicita os obstáculos em se captar recursos para temas mais urbanos, junto à iniciativa privada ou não.
Ele diz que o ISA, assim como outras importantes ONGs no Brasil, depende na maior parte de recursos estrangeiros, que são carimbados. Trata-se de dinheiro de fundações, governos, igreja e empresas de fora, direcionado a projetos específicos. “Em geral, os financiadores no exterior querem vincular os recursos a temas como proteção da Amazônia, e não a questões socioambientais urbanas, como saneamento básico”, afirma.
Hoje, 75% dos recursos do ISA vêm dessas entidades. Ao mesmo tempo, diz ele, há dificuldade em se captar recursos junto a empresas brasileiras, apesar de verem de perto a problemática da água e do esgoto nas principais cidades do País.
Ao lado da Grendene, o Fundo Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo apóia a iniciativa do ISA, que há 10 anos desenvolve estudos sobre o tema dos mananciais urbanos. Segundo Marússia Whately, tem sido muito positiva a aproximação da Sabesp, empresa pública com a qual a ONG mantinha um difícil diálogo. “Quando a diretoria da companhia mudou e assumiu Gesner de Oliveira, fomos convidados a sentar à mesa”, diz. Segundo ela, o primeiro resultado dessa conversa foi firmar um protocolo para troca de informações. A partir daí, aSabesp prestou uma série de informações para compor o estudo do ISA , que denuncia uma grave situação de água e de esgoto em São Paulo.
Por Amália Safatle
Uma Gisele Bundchen “vestida” de água é o cartão de visitas do site www.mananciais.org.br . A modelo, que já atuou na campanha do ISA em prol das águas do Xingu é a estrela da Grendene – a única empresa privada que apóia a campanha dos mananciais. Enrique Svirsky, secretário executivo adjunto da ONG e responsável pela captação de recursos da organização, explicita os obstáculos em se captar recursos para temas mais urbanos, junto à iniciativa privada ou não.
Ele diz que o ISA, assim como outras importantes ONGs no Brasil, depende na maior parte de recursos estrangeiros, que são carimbados. Trata-se de dinheiro de fundações, governos, igreja e empresas de fora, direcionado a projetos específicos. “Em geral, os financiadores no exterior querem vincular os recursos a temas como proteção da Amazônia, e não a questões socioambientais urbanas, como saneamento básico”, afirma.
Hoje, 75% dos recursos do ISA vêm dessas entidades. Ao mesmo tempo, diz ele, há dificuldade em se captar recursos junto a empresas brasileiras, apesar de verem de perto a problemática da água e do esgoto nas principais cidades do País.
Ao lado da Grendene, o Fundo Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo apóia a iniciativa do ISA, que há 10 anos desenvolve estudos sobre o tema dos mananciais urbanos. Segundo Marússia Whately, tem sido muito positiva a aproximação da Sabesp, empresa pública com a qual a ONG mantinha um difícil diálogo. “Quando a diretoria da companhia mudou e assumiu Gesner de Oliveira, fomos convidados a sentar à mesa”, diz. Segundo ela, o primeiro resultado dessa conversa foi firmar um protocolo para troca de informações. A partir daí, aSabesp prestou uma série de informações para compor o estudo do ISA , que denuncia uma grave situação de água e de esgoto em São Paulo.
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