Por Flavio Lobo
O relatório de Desenvolvimento Humano 2007, divulgado pelo ONU no fim de novembro, destacou o etanol de cana-de-açúcar como alternativa sustentável aos combustíveis fósseis. Na mesma semana, uma decisão da Justiça Federal e um relatório do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) evidenciaram a persistente distância entre as promessas de ganhos socioambientais e a realidade da indústria sucroalcooleira nacional.
Segundo o ISPN, áreas estratégicas para a preservação da biodiversidade do Cerrado estão sendo devastadas para a expansão do plantio da cana motivado pela crescente demanda de etanol. De acordo com o instituto, esse se tornou um dos principais motores do desmatamento na região, estimado em cerca de 22 mil Km2 anuais.
Em Jaú (SP), o juiz federal José Maurício Lourenço determinou que nove usinas da região terão 120 dias para elaborar um plano de assistência médica, hospitalar, farmacêutica e social para seus trabalhadores, estipulando multa diária de R$ 10 mil em caso de desrespeito ao prazo. A decisão judicial reforça a constatação do descumprimento quase generalizado, por parte das usinas, da legislação que as obriga a aplicar parte da sua receita em benefício dos trabalhadores. Situação que, segundo dados da Procuradoria da República paulista, justifica cinco liminares em vigor, envolvendo irregularidades em 24 usinas do estado.
Por Flavio Lobo
O relatório de Desenvolvimento Humano 2007, divulgado pelo ONU no fim de novembro, destacou o etanol de cana-de-açúcar como alternativa sustentável aos combustíveis fósseis. Na mesma semana, uma decisão da Justiça Federal e um relatório do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) evidenciaram a persistente distância entre as promessas de ganhos socioambientais e a realidade da indústria sucroalcooleira nacional.
Segundo o ISPN, áreas estratégicas para a preservação da biodiversidade do Cerrado estão sendo devastadas para a expansão do plantio da cana motivado pela crescente demanda de etanol. De acordo com o instituto, esse se tornou um dos principais motores do desmatamento na região, estimado em cerca de 22 mil Km2 anuais.
Em Jaú (SP), o juiz federal José Maurício Lourenço determinou que nove usinas da região terão 120 dias para elaborar um plano de assistência médica, hospitalar, farmacêutica e social para seus trabalhadores, estipulando multa diária de R$ 10 mil em caso de desrespeito ao prazo. A decisão judicial reforça a constatação do descumprimento quase generalizado, por parte das usinas, da legislação que as obriga a aplicar parte da sua receita em benefício dos trabalhadores. Situação que, segundo dados da Procuradoria da República paulista, justifica cinco liminares em vigor, envolvendo irregularidades em 24 usinas do estado.
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