Por Flavia Pardini
Já imaginou uma moeda que quanto mais se gasta, mais valor ganha? E, se ficar sem usar, ela sofre a inflação da ignorância e perde valor? Não são os reais que estão na sua carteira. “É uma moeda com a qual a acumulação é indissociável da manutenção”, diz Gilson Schwartz, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Batizada de “saber”, trata-se de uma moeda complementar desenhada para redes colaborativas com caráter educacional.
O projeto de Schwartz de criar o dinheiro do saber data de 2003, teve uma experiência-piloto no mesmo ano no Rio Grande do Norte, e agora começa a acontecer no Second Life, mundo virtual baseado na internet, onde circular o Linden dólar. Schwartz assumiu recentemente a curadoria do Centro Cultural Bradesco, que funciona também no Second Life, e que oferece atividades educacionais e culturais.
O projeto original do “saber”, entretanto, nasceu de uma encomenda da Casa Civil da Presidência da República para pesquisa de novos modelos de inclusão digital. A idéia era criar uma moeda para que fosse possível distribuir créditos para atividades colaborativas de caráter educacional. Uma experiência prática aconteceu em um município do Rio Grande do Norte: o Telecentro da cidade passou a executar algumas funções de banco central, emitindo um ícone monetário que podia ser gasto nos estabelecimentos participantes de uma rede colaborativa com fins educacionais. “O aluno que tem boa nota na escola, ganha 10 ‘saberes’ e pode usar para fazer cursos de língua estrangeira ou de oficinas de arte”, exemplifica Swchartz.
A experiência poderia ser integrada ao programa Bolsa-Família, na forma de uma bolsa-conhecimento, mas ainda aguarda avaliação do governo federal.
Por Flavia Pardini
Já imaginou uma moeda que quanto mais se gasta, mais valor ganha? E, se ficar sem usar, ela sofre a inflação da ignorância e perde valor? Não são os reais que estão na sua carteira. “É uma moeda com a qual a acumulação é indissociável da manutenção”, diz Gilson Schwartz, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Batizada de “saber”, trata-se de uma moeda complementar desenhada para redes colaborativas com caráter educacional.
O projeto de Schwartz de criar o dinheiro do saber data de 2003, teve uma experiência-piloto no mesmo ano no Rio Grande do Norte, e agora começa a acontecer no Second Life, mundo virtual baseado na internet, onde circular o Linden dólar. Schwartz assumiu recentemente a curadoria do Centro Cultural Bradesco, que funciona também no Second Life, e que oferece atividades educacionais e culturais.
O projeto original do “saber”, entretanto, nasceu de uma encomenda da Casa Civil da Presidência da República para pesquisa de novos modelos de inclusão digital. A idéia era criar uma moeda para que fosse possível distribuir créditos para atividades colaborativas de caráter educacional. Uma experiência prática aconteceu em um município do Rio Grande do Norte: o Telecentro da cidade passou a executar algumas funções de banco central, emitindo um ícone monetário que podia ser gasto nos estabelecimentos participantes de uma rede colaborativa com fins educacionais. “O aluno que tem boa nota na escola, ganha 10 ‘saberes’ e pode usar para fazer cursos de língua estrangeira ou de oficinas de arte”, exemplifica Swchartz.
A experiência poderia ser integrada ao programa Bolsa-Família, na forma de uma bolsa-conhecimento, mas ainda aguarda avaliação do governo federal.
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