Por Flavia Pardini
Ao contrário da indústria farmacêutica, que defende suas patentes com unhas e dentes, algumas companhias do setor de tecnologia decidiram abrir mão da propriedade intelectual no caso de processos que trazem ganhos ambientais.
Lideradas pela IBM, a Nokia, a Sony e a Pitney Bowes – empresa americana de distribuição – lançaram em janeiro o Eco-Patent Commons, um portfólio de patentes “responsáveis ambientalmente” abertas ao domínio público. Trata-se de processos fabris ou de gestão inovadores que garantem benefícios como conservação de energia, prevenção da poluição, aumento da reciclagem e redução no uso de materiais e água.
O portfólio foi lançado com 30 patentes, 27 delas oferecidas pela IBM, uma gigante da propriedade intelectual – pelo 15o ano consecutivo, a empresa liderou em 2007 o ranking das organizações com patentes concedidas nos EUA, com 3.148. As “patentes verdes” estão disponíveis no site www.wbcsd.org/web/epc, hospedado e gerenciado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD).
Outras corporações foram convidadas a participar, com a garantia de que não se espera a divulgação de segredos comerciais. “O Eco- Patent Commons reconhece que algumas patentes que oferecem benefício ambiental podem representar a jóia do reino de uma companhia”, diz o site. “Pedir que uma empresa abra mão de ativoschave como esses não é o objetivo do Commons”.
A iniciativa é inspirada no movimento pelo software livre – em que programadores do todo o mundo compartilham seus programas de computador, com ganhos de eficiência e escala. Há indicações de que pools como o que propõem a IBM e suas parceiras são eficazes em estimular a inovação. Nesse caso, provavelmente ajuda também a colar um pouco mais de verde na imagem das empresas.
Por Flavia Pardini
Ao contrário da indústria farmacêutica, que defende suas patentes com unhas e dentes, algumas companhias do setor de tecnologia decidiram abrir mão da propriedade intelectual no caso de processos que trazem ganhos ambientais.
Lideradas pela IBM, a Nokia, a Sony e a Pitney Bowes – empresa americana de distribuição – lançaram em janeiro o Eco-Patent Commons, um portfólio de patentes “responsáveis ambientalmente” abertas ao domínio público. Trata-se de processos fabris ou de gestão inovadores que garantem benefícios como conservação de energia, prevenção da poluição, aumento da reciclagem e redução no uso de materiais e água.
O portfólio foi lançado com 30 patentes, 27 delas oferecidas pela IBM, uma gigante da propriedade intelectual – pelo 15o ano consecutivo, a empresa liderou em 2007 o ranking das organizações com patentes concedidas nos EUA, com 3.148. As “patentes verdes” estão disponíveis no site www.wbcsd.org/web/epc, hospedado e gerenciado pelo World Business Council for Sustainable Development (WBCSD).
Outras corporações foram convidadas a participar, com a garantia de que não se espera a divulgação de segredos comerciais. “O Eco- Patent Commons reconhece que algumas patentes que oferecem benefício ambiental podem representar a jóia do reino de uma companhia”, diz o site. “Pedir que uma empresa abra mão de ativoschave como esses não é o objetivo do Commons”.
A iniciativa é inspirada no movimento pelo software livre – em que programadores do todo o mundo compartilham seus programas de computador, com ganhos de eficiência e escala. Há indicações de que pools como o que propõem a IBM e suas parceiras são eficazes em estimular a inovação. Nesse caso, provavelmente ajuda também a colar um pouco mais de verde na imagem das empresas.
PUBLICIDADE