Por Flavia Pardini
Não foi só a pesquisa da SustainAbility que detectou que as coisas não vão às mil maravilhas no mundo corporativo como faz parecer o marketing das companhias. O relatório State of Green Business 2008, elaborado pelos editores do site GreenBiz.
Com, mostrou que “as empresas (americanas) estão ficando mais limpas e eficientes, mas apenas incrementalmente, e muitos dos ganhos são contrabalançados pela economia que não pára de crescer”.
O relatório traz 20 indicadores de performance ambiental que, na média, mostram a performance das empresas nesse campo — da eficiência operacional ao investimento em tecnologias limpas. Apesar da escassez de estatísticas, a conclusão dos editores foi de que há progresso, mas ele é “tímido”.
As piores performances foram verificadas nos indicadores de “intensidade de carbono” — com pequena redução de emissões de gases de efeito estufa, mas muito abaixo do necessário — e “lixo eletrônico” — com aumento da reciclagem de equipamentos, mas também da montanha de lixo gerado.
Entre os pontos positivos estiveram: transparência quanto às emissões de carbono, investimentos e patentes em tecnologias limpas, eficiência energética, construção sustentável, menor uso e reciclagem de papel, emissões tóxicas e qualidade da gestão. Indicadores como o uso de energias renováveis, quantidade de embalagens, uso de pesticidas, certificação de sistemas de gestão ambiental e relatórios de sustentabilidade mantiveram-se inalterados.
“O green business deixou de ser um movimento para ser um mercado”, disseram os editores. “Mas ainda há muito, muito a fazer.”