Por Carolina Derivi
Mesmo com paciência para esperar o amadurecimento do consumidor, é preciso reconhecer que a pesquisa revela alguns dados preocupantes. A disposição para punir ou premiar as empresas de acordo com a responsabilidade socioambiental caiu de 39% em 2000, para 24% em 2007. O percentual de consumidores que debate o tema com amigos e familiares em 2007 era de 40%, contra 53% em 2000.
Ainda assim, 3 em cada 4 entrevistados se declaram cientes de que suas escolhas de consumo podem interferir no comportamento das empresas, um percentual que se manteve mais ou menos estável ao longo dos anos.
Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, atribui a queda ao excesso de peças publicitárias que buscam atrelar as marcas a alguma idéia de sustentabilidade, o que teria deixado o consumidor confuso e desconfiado. “O desafio das empresas é informar de maneira consistente, distinguindo claramente suas ações, não apenas como manipulação de sua imagem”, considera Mattar.
“Se os resultados não forem mostrados de maneira consistente, daqui para a frente, só a propaganda não vai se sustentar”, alerta o diretor-executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi.
Para reforçar essa mensagem, Itacarambi ressalta um dos dados da pesquisa com o qual, segundo ele, presidentes de empresas e departamentos de marketing deveriam se preocupar: 64% dos entrevistados acreditam que o Estado deve regulamentar mais diretamente a responsabilidade socioambiental das empresas.
Provavelmente, uma tentativa de encontrar mais confiabilidade nas informações. “Esse é um recado claro pela transparência. É melhor para as empresas que essa demanda seja atendida na esfera do mercado. Se for para a política, ficará mais difícil”, considera.
Por Carolina Derivi
Mesmo com paciência para esperar o amadurecimento do consumidor, é preciso reconhecer que a pesquisa revela alguns dados preocupantes. A disposição para punir ou premiar as empresas de acordo com a responsabilidade socioambiental caiu de 39% em 2000, para 24% em 2007. O percentual de consumidores que debate o tema com amigos e familiares em 2007 era de 40%, contra 53% em 2000.
Ainda assim, 3 em cada 4 entrevistados se declaram cientes de que suas escolhas de consumo podem interferir no comportamento das empresas, um percentual que se manteve mais ou menos estável ao longo dos anos.
Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, atribui a queda ao excesso de peças publicitárias que buscam atrelar as marcas a alguma idéia de sustentabilidade, o que teria deixado o consumidor confuso e desconfiado. “O desafio das empresas é informar de maneira consistente, distinguindo claramente suas ações, não apenas como manipulação de sua imagem”, considera Mattar.
“Se os resultados não forem mostrados de maneira consistente, daqui para a frente, só a propaganda não vai se sustentar”, alerta o diretor-executivo do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi.
Para reforçar essa mensagem, Itacarambi ressalta um dos dados da pesquisa com o qual, segundo ele, presidentes de empresas e departamentos de marketing deveriam se preocupar: 64% dos entrevistados acreditam que o Estado deve regulamentar mais diretamente a responsabilidade socioambiental das empresas.
Provavelmente, uma tentativa de encontrar mais confiabilidade nas informações. “Esse é um recado claro pela transparência. É melhor para as empresas que essa demanda seja atendida na esfera do mercado. Se for para a política, ficará mais difícil”, considera.
PUBLICIDADE