Por Carolina Derivi
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Com tantos selos verdes no mercado, a disputa por reconhecimento é cada vez mais acirrada.Para destrinchar esse fenômeno, a organização International Social and Environmental Accreditation and Labeling Alliance (Iseal) realizou uma pesquisa com 200 especialistas de diferentes setores em 17 países, em novembro de 2007, para saber quais iniciativas gozam de maior credibilidade e qual a receita do sucesso.
Os especialistas foram chamados a atribuir pontos de credibilidade a 21 programas de certificação ou normatização socioambiental, numa escala que vai de “muito alta” (2 pontos) a “muito baixa” (menos 2 pontos). O selo FSC foiconsiderado o programa mais digno de crédito no mundo, com 59 pontos, seguido pelo FLO – Comércio Justo, com 40 pontos.
A surpresa ficou por conta da má colocação de padrões que já foram muito festejados por ambientalistas no passado, como a norma ISO 14001, que trata de gestão ambiental, ranqueada em 17º lugar com 1 ponto. Os Princípios do Equador, conjunto de critérios formulados no âmbito da International Finance Corporation (IFC) para instituições fi nanceiras, amargou o 19º lugar, com menos 8 pontos.
Com base no Código de Boas Práticas da própria organização, os entrevistados também foram convidados a apontar os aspectos mais importantes para o prestígio dos selos. A julgar pelos cinco primeiros colocados, a transparência é a peçachave. São eles: “todos os grupos interessados foram fi elmente representados no processo de desenvolvimento das normas”; “há uma mecanismo de verificação do cumprimento de exigências”; “as normas têm claros objetivos sociais e/ou ambientais”; e “há uma descrição clara e acessível ao público do processo de formulação das normas”.
Os resultados foram apresentados na Feira Brasil Certificado por Matthew Wenban-Smith, diretor da consultoria OneWorldStandards, responsável pelo survey.
Por Carolina Derivi
Com tantos selos verdes no mercado, a disputa por reconhecimento é cada vez mais acirrada.Para destrinchar esse fenômeno, a organização International Social and Environmental Accreditation and Labeling Alliance (Iseal) realizou uma pesquisa com 200 especialistas de diferentes setores em 17 países, em novembro de 2007, para saber quais iniciativas gozam de maior credibilidade e qual a receita do sucesso.
Os especialistas foram chamados a atribuir pontos de credibilidade a 21 programas de certificação ou normatização socioambiental, numa escala que vai de “muito alta” (2 pontos) a “muito baixa” (menos 2 pontos). O selo FSC foiconsiderado o programa mais digno de crédito no mundo, com 59 pontos, seguido pelo FLO – Comércio Justo, com 40 pontos.
A surpresa ficou por conta da má colocação de padrões que já foram muito festejados por ambientalistas no passado, como a norma ISO 14001, que trata de gestão ambiental, ranqueada em 17º lugar com 1 ponto. Os Princípios do Equador, conjunto de critérios formulados no âmbito da International Finance Corporation (IFC) para instituições fi nanceiras, amargou o 19º lugar, com menos 8 pontos.
Com base no Código de Boas Práticas da própria organização, os entrevistados também foram convidados a apontar os aspectos mais importantes para o prestígio dos selos. A julgar pelos cinco primeiros colocados, a transparência é a peçachave. São eles: “todos os grupos interessados foram fi elmente representados no processo de desenvolvimento das normas”; “há uma mecanismo de verificação do cumprimento de exigências”; “as normas têm claros objetivos sociais e/ou ambientais”; e “há uma descrição clara e acessível ao público do processo de formulação das normas”.
Os resultados foram apresentados na Feira Brasil Certificado por Matthew Wenban-Smith, diretor da consultoria OneWorldStandards, responsável pelo survey.
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