No momento mais esperado da Conferência Internacional – Empresas e Responsabilidade Social, iniciativa do Instituto Ethos, representantes da Petrobras, da Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e de outros setores ligados ao mercado de transporte e combustíveis se reuniram para tratar da recente polêmica sobre o índice de enxofre no diesel brasileiro.
A estratégia dos debatedores foi de se descomprometer. Tanto Anfavea como Petrobras responsabilizam a Agência Nacional de Petróleo (ANP) pelo atraso na implementação do novo diesel que deve conter 50 partes por de janeiro de 2009.
“Não somos legislados pelo Conama, mas pela ANP, que só definiu as especificações do combustível no final de 2007”, reclamou Frederico Kremer, gerente de soluções comerciais da área de abastecimento da Petrobras.
Henry Joseph, presidente da Anfavea, estima que as montadoras devem levar de três a cinco anos para adequar os motores à nova composição do diesel. “Visto que os veículos modelo 2009 serão comercializados a partir do segundo semestre de 2008, não há tempo para desenvolver, homologar e definir fornecedores dessa tecnologia”, justificou.