Por Carolina Derivi
Enquanto os números do desmatamento na Amazônia ganham muita repercussão, pouco se sabe sobre o que acontece com a paisagem natural no restante do País. Isso porque a Amazônia é o único bioma brasileiro que conta com um sistema de monitoramento georreferenciado por satélite, mas essa exclusividade pode estar ficando para trás.
O Centro de Monitoramento Ambiental do Ibama, juntamente com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, vem desenvolvendo um sistema nos mesmos moldes para monitorar as variações no solo em todos os biomas, do Oiapoque ao Chuí.
Uma das dificuldades é distinguir através das imagens de satélite as áreas de desmatamento em vegetações menos densas, como ocorre na Caatinga e no Cerrado. Já na Amazônia, o contraste nítido entre regiões florestadas e desmatadas facilita a produção dos dados. Segundo Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, os empecilhos têm sido superados.
“No caso da Caatinga, já é possível fazer. Vamos usar imagens de definição mais alta e precisaremos muito do trabalho humano na identificação das áreas. Não poderá ser automatizado. Para alguns tipos de Cerrado, como o arbóreo, também será possível. Para outros, ainda estamos desenvolvendo a tecnologia”, explica Azevedo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelos dados de desmatamento na Amazônia, também participa do projeto.
A previsão é de que as primeiras informações sobre todos os biomas saiam já em 2009, mas Azevedo acredita que serão necessários mais dois anos até que o sistema esteja plenamente operante.
Por Carolina Derivi
Enquanto os números do desmatamento na Amazônia ganham muita repercussão, pouco se sabe sobre o que acontece com a paisagem natural no restante do País. Isso porque a Amazônia é o único bioma brasileiro que conta com um sistema de monitoramento georreferenciado por satélite, mas essa exclusividade pode estar ficando para trás.
O Centro de Monitoramento Ambiental do Ibama, juntamente com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, vem desenvolvendo um sistema nos mesmos moldes para monitorar as variações no solo em todos os biomas, do Oiapoque ao Chuí.
Uma das dificuldades é distinguir através das imagens de satélite as áreas de desmatamento em vegetações menos densas, como ocorre na Caatinga e no Cerrado. Já na Amazônia, o contraste nítido entre regiões florestadas e desmatadas facilita a produção dos dados. Segundo Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, os empecilhos têm sido superados.
“No caso da Caatinga, já é possível fazer. Vamos usar imagens de definição mais alta e precisaremos muito do trabalho humano na identificação das áreas. Não poderá ser automatizado. Para alguns tipos de Cerrado, como o arbóreo, também será possível. Para outros, ainda estamos desenvolvendo a tecnologia”, explica Azevedo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelos dados de desmatamento na Amazônia, também participa do projeto.
A previsão é de que as primeiras informações sobre todos os biomas saiam já em 2009, mas Azevedo acredita que serão necessários mais dois anos até que o sistema esteja plenamente operante.
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