Nem só de sistemas melhorados – caros e complexos – como o EGS vive a energia geotérmica. Há mais de um século fazendeiros na Islândia perceberam a possibilidade de aquecer suas casas com a água quente que aflorava do subsolo e, hoje, 87% dos edifícios do país usam a energia geotérmica para aquecimento.
Sentado sobre uma região vulcânica, o país aproveita o calor diretamente, sem transformá-lo em eletricidade – processo cuja eficiência é de apenas 10%.
Também na Austrália, há planos para usar a energia disponível aqui e agora.
O estado de Western Australia (WA) anunciou este ano recursos de 2,3 milhões de dólares australianos para pesquisas sobre o potencial geotérmico da região e tecnologias para seu uso direto. A idéia é empregar a energia para aquecer e resfriar ambientes e para movimentar uma usina de dessalinização da água. Desde 2007, 17% do abastecimento de água de Perth, capital do estado com 1,8 milhão de habitantes, vem da dessalinização da água do mar. A usina é movida a energia eólica e a construção de uma segunda usina está em planejamento.