Por Ana Cristina D’Angelo
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No dia seguinte à queda das torres gêmeas, Cristina Mangravide perdeu seu trabalho de operadora de PC no bairro de La Boca, Buenos Aires. Como ela, milhares mergulharam no desemprego na pior crise por que passou a Argentina. Cristina decidiu sobreviver.
Para garantir a comida e educação dos dois filhos, começou a dar corpo a um empreendimento social do qual nada sabia. Contou com subsídios do banco de crédito argentino para criar uma fábrica de alfajores, os populares e tradicionais biscoitos recheados com doce de leite.
Juntou outro grupo de recém-desempregadas do La Boca para dar forma ao sonho. Conseguiram uma receita básica com um padeiro da região, aprenderam a fazer embalagens e caixas para que os alfajores não chegassem uma pasta na viagem de volta dos turistas.
Conseguiram também alugar uma loja e buscaram conhecimento para a melhor forma de expor e vender os produtos. Nos primeiros anos, todo o ganho era reinvestido no negócio e hoje é dividido igualmente. “O que mais custa é que muita gente vem com a ideia de um patrão e é difícil mudar essa mentalidade, por isso muitas cooperativas começam e acabam rápido. Aqui somos todos donos e encarregados de saber se a conta de energia foi paga, se há dinheiro para o aluguel, novos locais de venda”.
Hoje 15 mulheres trabalham na Cooperativa Los Pibes Del Playón. Como todo empreendimento social, há sonhos pela frente: abrir uma cafeteria na parte da frente da loja e incluí-la no circuito turístico de La Boca.
Por Ana Cristina D’Angelo
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No dia seguinte à queda das torres gêmeas, Cristina Mangravide perdeu seu trabalho de operadora de PC no bairro de La Boca, Buenos Aires. Como ela, milhares mergulharam no desemprego na pior crise por que passou a Argentina. Cristina decidiu sobreviver.
Para garantir a comida e educação dos dois filhos, começou a dar corpo a um empreendimento social do qual nada sabia. Contou com subsídios do banco de crédito argentino para criar uma fábrica de alfajores, os populares e tradicionais biscoitos recheados com doce de leite.
Juntou outro grupo de recém-desempregadas do La Boca para dar forma ao sonho. Conseguiram uma receita básica com um padeiro da região, aprenderam a fazer embalagens e caixas para que os alfajores não chegassem uma pasta na viagem de volta dos turistas.
Conseguiram também alugar uma loja e buscaram conhecimento para a melhor forma de expor e vender os produtos. Nos primeiros anos, todo o ganho era reinvestido no negócio e hoje é dividido igualmente. “O que mais custa é que muita gente vem com a ideia de um patrão e é difícil mudar essa mentalidade, por isso muitas cooperativas começam e acabam rápido. Aqui somos todos donos e encarregados de saber se a conta de energia foi paga, se há dinheiro para o aluguel, novos locais de venda”.
Hoje 15 mulheres trabalham na Cooperativa Los Pibes Del Playón. Como todo empreendimento social, há sonhos pela frente: abrir uma cafeteria na parte da frente da loja e incluí-la no circuito turístico de La Boca.
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