Histórias e ideias de quem lê Página 22
Um químico apaixonado que emperrou na disciplina Cálculo, obstáculo entre seus sonhos e a graduação, foi parar no Jornalismo por eliminação das possibilidades. Recém-formado, Humberto Santos já experimenta algo de que nem todo repórter pode se gabar: ver transformado o seu trabalho de denúncia em benefício social.
Ele é editor da revista Manuelzão, braço jornalístico do projeto que nasceu em 1997 na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e hoje integra diversas áreas da escola no esforço de revitalizar a Bacia do Rio das Velhas. Depois de anos apontando os problemas e as soluções para a poluição metropolitana no rio, a revista pode comemorar: os peixes desaparecidos começam a ser avistados novamente na cidade de Lagoa Santa, a apenas 42 quilômetros de Belo Horizonte.
Graças à militância da UFMG , a despoluição do rio foi assumida como projeto prioritário pelo governo estadual em 2004, e as primeiras estações de tratamento já começam a surtir efeito. A revista bimestral, com tiragem de 100 mil exemplares, é distribuída gratuitamente entre os mais diversos públicos: do ribeirinho ao aluno de Ensino Fundamental. E tudo é preparado pelos estudantes de Jornalismo, orientados por Humberto e um professor.
Ainda falta um bocado para que se possa navegar, pescar e nadar nos 800 quilômetros do Rio das Velhas, da nascente em Ouro Preto, até a foz no rio São Francisco. Mas o reconhecimento, pelo menos, já chegou. “Quando a gente viaja para o baixo curso, as pessoas dizem: ‘Antes de vocês esse rio cheirava mal. Agora, não’”, conta Humberto. Jornalismo de resultado é isso aí.
Se você deseja participar desta seção, escreva para redacao@pagina22.com.br e conte um pouco sobre você e seus projetos. Para se comunicar com Humberto Santos, escreva para humbertorsantos@gmail.com
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Um químico apaixonado que emperrou na disciplina Cálculo, obstáculo entre seus sonhos e a graduação, foi parar no jornalismo por eliminação das possibilidades. Recém-formado, Humberto Santos já experimenta algo de que nem todo repórter pode se gabar: ver transformado o seu trabalho de denúncia em benefício social.
Ele é editor da revista Manuelzão, braço jornalístico do projeto que nasceu em 1997 na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e hoje integra diversas áreas da escola no esforço de revitalizar a Bacia do Rio das Velhas. Depois de anos apontando os problemas e as soluções para a poluição metropolitana no rio, a revista pode comemorar: os peixes desaparecidos começam a ser avistados novamente na cidade de Lagoa Santa, a apenas 42 quilômetros de Belo Horizonte.
Graças à militância da UFMG , a despoluição do rio foi assumida como projeto prioritário pelo governo estadual em 2004, e as primeiras estações de tratamento já começam a surtir efeito. A revista bimestral, com tiragem de 100 mil exemplares, é distribuída gratuitamente entre os mais diversos públicos: do ribeirinho ao aluno de Ensino Fundamental. E tudo é preparado pelos estudantes de Jornalismo, orientados por Humberto e um professor.
Ainda falta um bocado para que se possa navegar, pescar e nadar nos 800 quilômetros do Rio das Velhas, da nascente em Ouro Preto, até a foz no rio São Francisco. Mas o reconhecimento, pelo menos, já chegou. “Quando a gente viaja para o baixo curso, as pessoas dizem: ‘Antes de vocês esse rio cheirava mal. Agora, não’”, conta Humberto. Jornalismo de resultado é isso aí.
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