Por Ana Cristina D’Angelo
Gil defende a economia criativa A “emergência do planeta multicêntrico”, nas palavras do ex-ministro da Cultura, cantor e compositor Gilberto Gil, exige uma redefinição na forma de produção de riquezas. Gil acredita que é a hora e a vez da economia criativa (conjunto de atividades que têm na criatividade e na cultura sua matéria-prima), capaz de levar em conta a diversidade cultural, “motor das nossas maiores expectativas”. Para ele, a força da diversidade dos povos desafia o modelo econômico vigente e a ideia de Estado. E a chave para essa alteração vai passar pela tecnologia. Entusiasta da internet, o ex-ministro afirmou, durante o seminário Identidade e Diversidade Cultural, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), em São Paulo, que “as novas energias criativas”, atividades dessa outra indústria, “vão mudar a pauta econômica”.