Histórias e ideias de quem lê Página 22
O trabalho da cientista social Nereide Barioni Mazzucchelli é desatar os nós socioambientais que tantas vezes são chamados de “entraves” para o desenvolvimento do País. Sócia-diretora da Territória Desenvolvimento Global, Nereide presta consultoria a empresas, governos e organizações da sociedade civil geralmente em busca daquilo que ela considera artigo raro e embrionário: o diálogo.
“Normalmente, as empresas têm uma preparação mecânica para o diálogo, têm um roteiro ligado às exigências legais. Dialogar é mais do que isso: é a empresa compreender o momento da sociedade, e a sociedade compreender o momento da empresa”, explica.
Embora seja crescente o número de consultorias especializadas em meio ambiente, segundo Nereide são poucas as que apresentam um escopo maior, voltado para o desenvolvimento local. Um dos motivos, diz ela, é o formato restritivo dos licenciamentos ambientais: “Não temos ainda procedimentos e roteiros para uma ‘licença social’. O social ainda vai muito a reboque do ambiental.”
Para a consultora, a diversidade de linguagens para atender aos diferentes stakeholders, além de um processo amplo de comunicação anterior às audiências públicas obrigatórias, são pontos-chave para um bom relacionamento entre empresas e comunidades.
Recentemente, a Territória foi contratada por um grande cliente para acompanhar um projeto ainda em fase de estudos de viabilidade econômica. Isso significa considerar implicações sociais e ambientais logo de partida, fato raro na cultura empresarial brasileira. “Em 20 anos de carreira, é a primeira vez que isso ocorre. Espero que vire um case de sucesso”, diz a consultora.
Se você deseja participar desta seção, escreva para redacao@pagina22.com.br e conte um pouco sobre você e seus projetos. Para se comunicar com Nereide Mazzucchelli, escreva para nereide@teritoria.com.br
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O trabalho da cientista social Nereide Barioni Mazzucchelli é desatar os nós socioambientais que tantas vezes são chamados de “entraves” para o desenvolvimento do País. Sócia-diretora da Territória Desenvolvimento Global, Nereide presta consultoria a empresas, governos e organizações da sociedade civil geralmente em busca daquilo que ela considera artigo raro e embrionário: o diálogo.
“Normalmente, as empresas têm uma preparação mecânica para o diálogo, têm um roteiro ligado às exigências legais. Dialogar é mais do que isso: é a empresa compreender o momento da sociedade, e a sociedade compreender o momento da empresa”, explica.
Embora seja crescente o número de consultorias especializadas em meio ambiente, segundo Nereide são poucas as que apresentam um escopo maior, voltado para o desenvolvimento local. Um dos motivos, diz ela, é o formato restritivo dos licenciamentos ambientais: “Não temos ainda procedimentos e roteiros para uma ‘licença social’. O social ainda vai muito a reboque do ambiental.”
Para a consultora, a diversidade de linguagens para atender aos diferentes stakeholders, além de um processo amplo de comunicação anterior às audiências públicas obrigatórias, são pontos-chave para um bom relacionamento entre empresas e comunidades.
Recentemente, a Territória foi contratada por um grande cliente para acompanhar um projeto ainda em fase de estudos de viabilidade econômica. Isso significa considerar implicações sociais e ambientais logo de partida, fato raro na cultura empresarial brasileira. “Em 20 anos de carreira, é a primeira vez que isso ocorre. Espero que vire um case de sucesso”, diz a consultora.
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