Por Flavia Pardini
Após a eleição de 12 de junho e com a imprensa silenciada, os iranianos usaram a rede mundial de computadores para disseminar imagens e informações sobre os protestos contra os resultados do pleito. Ao longo do mês, passada a euforia com as possibilidades criadas pelas redes sociais, a blogosfera foi povoada pelo debate sobre quanto do que se viu na web reflete a visão da maioria do povo iraniano.
Mas poucos discutem a importância da internet para a livre circulação de ideias. Muito menos o Partido Pirata sueco, fundado em 2006 com a plataforma de defender os direitos digitais, e que abocanhou um assento no Parlamento Europeu em eleições no início de junho.
Com orçamento de US$ 50 mil, os piratas fizeram campanha exclusivamente na rede – ignorando a mídia impressa e televisionada, preferida dos demais candidatos -, defendendo o direito dos cidadãos de expressar opiniões anonimamente na internet e o fim das patentes. Obtiveram 7,1% dos votos dos suecos. Com 50 mil membros – a maioria jovens com menos de 30 anos -, o Partido Pirata é hoje o terceiro maior partido da Suécia e inspira a criação de agremiações semelhantes ao redor do mundo.
O amplo acesso a conexões de banda larga faz da Suécia o paraíso do compartilhamento de arquivos e, há alguns anos, uma verdadeira batalha é travada entre as indústrias fonográfica e cinematográfica e os piratas. Em abril, uma decisão da Justiça sueca de condenar os operadores do Pirate Bay, um site de compartilhamento de arquivos, fez multiplicar as adesões ao Partido Pirata. Vistos como criminosos pelos defensores do copyright, os piratas se descrevem como ativistas em defesa das liberdades civis.
Por Flavia Pardini
Após a eleição de 12 de junho e com a imprensa silenciada, os iranianos usaram a rede mundial de computadores para disseminar imagens e informações sobre os protestos contra os resultados do pleito. Ao longo do mês, passada a euforia com as possibilidades criadas pelas redes sociais, a blogosfera foi povoada pelo debate sobre quanto do que se viu na web reflete a visão da maioria do povo iraniano.
Mas poucos discutem a importância da internet para a livre circulação de ideias. Muito menos o Partido Pirata sueco, fundado em 2006 com a plataforma de defender os direitos digitais, e que abocanhou um assento no Parlamento Europeu em eleições no início de junho.
Com orçamento de US$ 50 mil, os piratas fizeram campanha exclusivamente na rede – ignorando a mídia impressa e televisionada, preferida dos demais candidatos -, defendendo o direito dos cidadãos de expressar opiniões anonimamente na internet e o fim das patentes. Obtiveram 7,1% dos votos dos suecos. Com 50 mil membros – a maioria jovens com menos de 30 anos -, o Partido Pirata é hoje o terceiro maior partido da Suécia e inspira a criação de agremiações semelhantes ao redor do mundo.
O amplo acesso a conexões de banda larga faz da Suécia o paraíso do compartilhamento de arquivos e, há alguns anos, uma verdadeira batalha é travada entre as indústrias fonográfica e cinematográfica e os piratas. Em abril, uma decisão da Justiça sueca de condenar os operadores do Pirate Bay, um site de compartilhamento de arquivos, fez multiplicar as adesões ao Partido Pirata. Vistos como criminosos pelos defensores do copyright, os piratas se descrevem como ativistas em defesa das liberdades civis.
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