Belém do Pará, 3h49 – Pousamos na capital paraense há pouco. Uma grande roda toma conta da praça de alimentação do aeroporto. Alunos e equipe da Formação Integrada em Sustentabilidade conversam à espera do voo que vai para Altamira. O dia de amanhã tem no roteiro uma visita à Eletronorte e outra – paralela – ao Ministério Público.
Os alunos estão tranquilos mas os olhares parecem de quem está esfregando as mãos de expectativa. São os primeiros passos em campo.
Não sei como será o acesso à internet nos próximos dias, mas tentarei postar novidades por aqui. Já tenho as primeiras fotos … mas o cabo para baixá-las ficou na mala que ja´deve estar dentro do bimotor que segue para Altamira.
Para quem não sabe bem do que se trata, FIS é uma disciplina nova na EAESP-FGV, que tem a sustentabilidade como eixo norteador e um projeto-referência como desafio: Belo Monte. Os alunos produzirão um relatório para recomendar a dois grandes bancos o investimento, ou não, e sob que condições no mais polêmico projeto hidrelétrico dos últimos tempos. Este é o primeiro dia do trabalho de campo, que passará ainda por Rondônia – onde os “fisers” visitarão a área de influência da Hidrelétrica de Jirau – e por Goiás, para saberem como foi o impacto da Usina Hidrelétrica de Cana Brava.
Dez dias corridos e intensos, em contato com comunidades locais, empreendedores, representantes do poder público e outros tantos atores que ajudarão a montar um mosaico de percepções sobre o que envolve – e o que pode envolver – a construção da UHE Belo Monte.
Em breve, mais notícias. Por enquanto, acompanhem no site do FIS um apanhado do que tem saído na mídia sobre o tema: http://www.fgv.br/fis
Ricardo Barretto