Para a etapa final da viagem estava prevista uma visita à UHE de Cana Brava, em operação desde 2002, como exemplo de empreendimento em funcionamento e dos impactos positivos e negativos que uma usina hidrelétrica pode trazer. No entanto, questões logísticas acabaram impossibilitando a visita.
O acaso é sábio! A descida a Goiás significou criar a atmosfera ideal para um fechamento espetacular da viagem, com uma estadia de três dias na comunidade de São Jorge, localizada na Chapada dos Veadeiros. Toda a aventura do FIS e a expedição com foco no projeto-referência, coincidem com o roteiro da Teoria U, que fundamenta o curso. O momento final da expedição significava o encerramento da fase de sensibilização para dar início à etapa de presença e reflexão sobre o que foi visto e vivido e depois a prototipagem da ação a partir da realidade dos diferentes stakeholders de Belo Monte.
Assim como navegar o Xingu foi essencial para o grupo entender melhor não só a importância do rio para as comunidades que vivem na região mas também para se conectar à sua poesia, a etapa final da viagem pedia um momento de relaxamento e conexão com a natureza que potencializasse a fase de reflexão.
Nada melhor que as corredeiras da Chapada dos Veadeiros, a caminhada por suas trilhas, a troca de experiências e exercícios de prototipagem na oca da Aldeia Multiétnica – local onde acontece encontros de grupos indígenas de Goiás.