Elas são quase silenciosas, não representam perigo a pássaros e morcegos, funcionam sem vento direto, podem ser instaladas próximas ao solo e ainda são mais acessíveis e bonitas. Embora menos eficientes do ponto de vista energético, as hélices verticais tornaram-se aposta de pequenos núcleos comerciais e residenciais, em alternativa às tradicionais hélices horizontais para geração de energia eólica.
No Brasil, por exemplo, um condomínio residencial a ser inaugurado em fevereiro de 2012, em Florianópolis, projetou a instalação de duas hélices verticais fabricadas pela empresa Helix Wind, uma das fornecedoras dessa tecnologia. Trata-se do Neo, empreendimento incorporado no bairro Novo Campeche pela Asas Incorporação e Habitat e construído pela Seleta Engenharia.
Com apelo comercial voltado para a sustentabilidade, o condomínio terá a energia do vento e do sol suprindo 100% da necessidade de aquecimento de água, entre outros atributos ambientais, informa o arquiteto Jaques Suchodolski, diretor-presidente da Asas. Ele ressalta que, nas regiões Sul e Sudeste, metade da energia elétrica consumida nas casas destina-se ao aquecimento da água, o que faz com que o uso de fontes alternativas seja bastante interessante ao consumidor.