Se a corda das horas aperta no pescoço, o tempo é passado e o espaço é passagem. Fica a impressão de que no imenso cenário de vias da cidade de São Paulo nada permanece. Mas, para as lentes da arquiteta Inês Bonduki, o urbano instantâneo revela a sua irônica cara-metade: aquela da inevitável espera, pelo ônibus, pela vez, pelo fim do expediente, pelo dia de sol no feriado.
Há tempo e espaço para tudo isso. Inclusive para contemplar o dirigível ou fruir do ambiente construído com a criatividade do Le Parkour. Em que pese a aridez de paisagem e de minutos, a vida fortuita nas frestas do cotidiano não se suspende, apenas se processa. (clique nas fotos ao lado para ampliar)
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