Depois de uma década de liminares na Justiça que proibiam a ação, e antes mesmo que a tragédia da ocupação na Região Serrana do Rio desse o seu recado, a mansão do industrial coreano Kyong Gon Kim, com negócios em São Paulo, foi demolida em novembro, após decisão favorável dos tribunais. A propriedade de 1. 600 metros quadrados estava avaliada em torno de R$ 5 milhões, e se localizava dentro da Reserva Ecológica da Juatinga, em Paraty, na região do Saco de Mamanguá – no sul-fluminense, a, aproximadamente, 250 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro.
O industrial chegou a ser multado por órgãos ambientais do governo diversas vezes. Há cerca de 10 imóveis em situação irregular ali. Não apenas por estarem construídos na área da reserva, mas por se erguerem sobre terrenos de costões rochosos, considerados como áreas de preservação permanente pela legislação do Rio. “Isso caracteriza o crime ambiental”, explica Júlio Avelar, Superintendente Regional da Baía de Ilha Grande, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
A Reserva Ecológica da Juatinga foi criada em 1983. Em 2009, o Inea assumiu a responsabilidade sobre esta e as outras reservas do estado. Antes, o trabalho era dividido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema). Na opinião de Avelar, a unifi cação facilitou o relacionamento das equipes envolvidas na Fiscalização, a análise dos processos e a punição de quem não se enquadra na lei. Mesmo assim, a batalha é árdua. A mansão do industrial coreano foi apenas a primeira a ser implodida na área. A demolição anterior, da casa de um empresário, foi paralisada por interferência de uma liminar judicial. A influência política e econômica de alguns proprietários é mais um fator. Também com o recurso das liminares, o ex-piloto da categoria Stock Car Xandy Negrão vem conseguindo impedir a demolição de sua casa, desde 2004.[:en]
Depois de uma década de liminares na Justiça que proibiam a ação, e antes mesmo que a tragédia da ocupação na Região Serrana do Rio desse o seu recado, a mansão do industrial coreano Kyong Gon Kim, com negócios em São Paulo, foi demolida em novembro, após decisão favorável dos tribunais. A propriedade de 1. 600 metros quadrados estava avaliada em torno de R$ 5 milhões, e se localizava dentro da Reserva Ecológica da Juatinga, em Paraty, na região do Saco de Mamanguá – no sul-fluminense, a, aproximadamente, 250 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro.
O industrial chegou a ser multado por órgãos ambientais do governo diversas vezes. Há cerca de 10 imóveis em situação irregular ali. Não apenas por estarem construídos na área da reserva, mas por se erguerem sobre terrenos de costões rochosos, considerados como áreas de preservação permanente pela legislação do Rio. “Isso caracteriza o crime ambiental”, explica Júlio Avelar, Superintendente Regional da Baía de Ilha Grande, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
A Reserva Ecológica da Juatinga foi criada em 1983. Em 2009, o Inea assumiu a responsabilidade sobre esta e as outras reservas do estado. Antes, o trabalho era dividido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema). Na opinião de Avelar, a unifi cação facilitou o relacionamento das equipes envolvidas na Fiscalização, a análise dos processos e a punição de quem não se enquadra na lei. Mesmo assim, a batalha é árdua. A mansão do industrial coreano foi apenas a primeira a ser implodida na área. A demolição anterior, da casa de um empresário, foi paralisada por interferência de uma liminar judicial. A influência política e econômica de alguns proprietários é mais um fator. Também com o recurso das liminares, o ex-piloto da categoria Stock Car Xandy Negrão vem conseguindo impedir a demolição de sua casa, desde 2004.