Anunciado como a jóia da coroa dos Jogos Olímpicos de 2012, o novíssimo Estádio Olímpico de Londres ainda nem ficou pronto e já está ameaçado de ser posto abaixo assim que as últimas medalhas forem entregues. Esse desdobramento pra lá de infeliz engrossaria a já constrangedora lista de elefantes-brancos construídos para atender à demanda das Olimpíadas e, depois, deixados às moscas. E torpedearia de vez as promessas da organização do megaevento de realizar “os primeiros jogos sustentáveis” da história.
O plano original anunciado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) previa que o estádio para 80 mil pessoas erguido ao custo de meio bilhão de libras seria incorporado aos equipamentos públicos de Londres, mas, aparentemente, ninguém descobriu como financiar a pós-ocupação do edifício. Sem saber o que fazer, a organização dos Jogos decidiu vender o prédio para um dos grandes clubes do futebol britânico – atraindo o interesse do Tottenham Hotspur e do West Ham United.
O problema é que o Tottenham quer simplesmente demolir o Estádio Olímpico para substituí-lo por uma arena construída especialmente para jogos de futebol – o projeto atual reserva muito espaço aos equipamentos de atletismo. Já a proposta do West Ham, que mantém a estrutura atual praticamente inalterada, é considerada pouco sólida do ponto de vista financeiro.
O destino do estádio só será decidido no final de março, mas a situação se tornou tão embaraçosa que o próprio presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres, Sebastian Coe, admitiu que, caso a organização que chefia não consiga entregar o que havia prometido, “será muito difícil que nos levem a sério novamente”.[:en]Anunciado como a jóia da coroa dos Jogos Olímpicos de 2012, o novíssimo Estádio Olímpico de Londres ainda nem ficou pronto e já está ameaçado de ser posto abaixo assim que as últimas medalhas forem entregues. Esse desdobramento pra lá de infeliz engrossaria a já constrangedora lista de elefantes-brancos construídos para atender à demanda das Olimpíadas e, depois, deixados às moscas. E torpedearia de vez as promessas da organização do megaevento de realizar “os primeiros jogos sustentáveis” da história.
O plano original anunciado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) previa que o estádio para 80 mil pessoas erguido ao custo de meio bilhão de libras seria incorporado aos equipamentos públicos de Londres, mas, aparentemente, ninguém descobriu como financiar a pós-ocupação do edifício. Sem saber o que fazer, a organização dos Jogos decidiu vender o prédio para um dos grandes clubes do futebol britânico – atraindo o interesse do Tottenham Hotspur e do West Ham United.
O problema é que o Tottenham quer simplesmente demolir o Estádio Olímpico para substituí-lo por uma arena construída especialmente para jogos de futebol – o projeto atual reserva muito espaço aos equipamentos de atletismo. Já a proposta do West Ham, que mantém a estrutura atual praticamente inalterada, é considerada pouco sólida do ponto de vista financeiro.
O destino do estádio só será decidido no final de março, mas a situação se tornou tão embaraçosa que o próprio presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres, Sebastian Coe, admitiu que, caso a organização que chefia não consiga entregar o que havia prometido, “será muito difícil que nos levem a sério novamente”.