Pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, realizaram um estudo sobre a quantidade de água dispensada na produção de alimentos de origem vegetal e animal em várias regiões do mundo. Os resultados indicaram que um produto de origem animal gasta mais água doce e polui mais se processado em uma estrutura industrial, em comparação àquele desenvolvido em um sistema pastoril ou misto.
Para calcular as pegadas, a pesquisa considerou os diferentes sistemas de produção e condições climáticas nos países analisados. A análise comparou as porções de água da chuva (pegada verde), subterrânea e superficial (pegada azul) e poluída (pegada cinza), envolvidas na cadeia produtiva. Em algumas regiões do Brasil, por exemplo, a pegada cinza no sistema industrial chega a ser mais de dez vezes maior do que no regime pastoril ou misto.
O relatório aponta também que, se considerado o mesmo valor nutricional, produtos de origem animal apresentam uma pegada de água maior do que produtos vegetais, o que dá força aos vegetarianos que prezam também por Poupar a água de seu consumo diário.
Outro destaque é a importância das chuvas principalmente para a produção vegetal. Cerca de 85% da água mundial consumida na agricultura provêm das precipitações. A pegada azul predomina, no entanto, nas regiões de clima mais seco, com maior dependência da irrigação.
Segundo o relatório, a tendência, no entanto, aponta para a intensificação do uso das águas subterrâneas e superficiais, principalmente a partir do crescimento dos sistemas industriais de produção e, em particular, do consumo de carne bovina. “Um terço da pegada global de água referente à produção animal está relacionada ao gado de corte”, completa o estudo.[:en]
Pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, realizaram um estudo sobre a quantidade de água dispensada na produção de alimentos de origem vegetal e animal em várias regiões do mundo. Os resultados indicaram que um produto de origem animal gasta mais água doce e polui mais se processado em uma estrutura industrial, em comparação àquele desenvolvido em um sistema pastoril ou misto.
Para calcular as pegadas, a pesquisa considerou os diferentes sistemas de produção e condições climáticas nos países analisados. A análise comparou as porções de água da chuva (pegada verde), subterrânea e superficial (pegada azul) e poluída (pegada cinza), envolvidas na cadeia produtiva. Em algumas regiões do Brasil, por exemplo, a pegada cinza no sistema industrial chega a ser mais de dez vezes maior do que no regime pastoril ou misto.
O relatório aponta também que, se considerado o mesmo valor nutricional, produtos de origem animal apresentam uma pegada de água maior do que produtos vegetais, o que dá força aos vegetarianos que prezam também por Poupar a água de seu consumo diário.
Outro destaque é a importância das chuvas principalmente para a produção vegetal. Cerca de 85% da água mundial consumida na agricultura provêm das precipitações. A pegada azul predomina, no entanto, nas regiões de clima mais seco, com maior dependência da irrigação.
Segundo o relatório, a tendência, no entanto, aponta para a intensificação do uso das águas subterrâneas e superficiais, principalmente a partir do crescimento dos sistemas industriais de produção e, em particular, do consumo de carne bovina. “Um terço da pegada global de água referente à produção animal está relacionada ao gado de corte”, completa o estudo.