O 1º Festival Internacional de Filme sobre Energia Nuclear vai acontecer de 21 até 28 de maio no Rio de Janeiro e em junho em São Paulo.
A organização do festival já recebeu mais de 40 filmes internacionais, documentários de curta e longa metragem sobre o ciclo nuclear de todos os continentes. Também já estão inscritos filmes nacionais como o filme “Pedra Podre” de Walter Behr, Eve Lise Silva, Ligia Girão e Stela Grisotti sobre as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. Uma das surpresas será a première mundial de um filme sobre a mineração de urânio em Caetité, que está sendo produzido neste ano.
Veja a lista dos primeiros dez filmes internacionais selecionados:
– “Uranium Road” (África do Sul), do diretor Theo Antonio sobre a indústria nuclear sul-africana.
– “The Return of Navajo Boy” (Estados Unidos), de Jeff Spitz sobre a mineração de urânio no território do povo indígena navajo.
– “Fight for Country” (Austrália), de Pip Starr sobre a luta dos aborígenes e ambientalistas contra uma mineração de urânio no norte de Austrália.
– “Uranio 238: La Bomba Sucia del Pentágono” (Costa Rica), de Pablo Ortega sobre a munição radioativa que os Estados Unidos estão usando nas guerras na ex-Iugoslávia e Iraque.
– “Yellow Cake. Die Luege von der sauberen Energie” (Alemanha), de Joachim Tschirner, que procura desconstruir as afirmações da indústria nuclear de ser uma “energia limpa”.
– “Uranium” (Canadá), de Magnus Isacsson sobre a poluição radioativa causada pelas minas de urânio canadenses.
– “Project of Decay” (Suécia), de Klara Sager sobre o povo indígena samen (norte da Suécia), que sofre até hoje por conta do desastre nuclear de Chernobyl em 1986, embora vivam a 5 mil km da Ucrânia.
– “Into Eternity” (Dinamarca), de Michael Madsen sobre a questão do lixo radioativo das usinas nucleares.
– “Hiroshima – a Film of Human Survival” (EUA/Japão) de David Rothauser sobre os sobreviventes da primeira bomba atômica dos Estados Unidos jogada na cidade japonesa de Hiroshima no final da 2ª Guerra Mundial.
– “Uranium” (Estados Unidos), de Sarah Del Seronde, sobre os efeitos graves da mineração de urânio na área indígena dos Navajo em Nuevo Mexico e Arizona.
*Com informações do Portal EcoDebate.