Os impostos verdes arrecadam o equivalente a cerca de 2% do PIB dos 34 países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo estudo publicado em 2010 pela entidade, os impostos estimulam a pesquisa e o desenvolvimento de inovações para, por exemplo, reduzir a emissão de poluentes e o desperdício de água. Mas a arrecadação está em queda e é difícil medir a eficácia desses tributos. Fatores como mudanças nos impostos, desaceleração econômica e inflação interferem na receita. Além disso, no período estudado, de 1996 a 2008, ao contrair a demanda, a alta dos preços do petróleo contribuiu para o decréscimo das receitas verdes.
Mais de dois terços dos impostos verdes incidem sobre energia, combustíveis e transportes automotores. Entre os integrantes da OCDE, os europeus têm as mais volumosas receitas tributárias verdes em relação ao PIB. Os quatro membros das Américas – Estados Unidos, Canadá, México e Chile – apresentam arrecadação verde relativa mais baixa. A Dinamarca possui a receita fiscal verde mais alta em relação ao PIB na OCDE. O estudo Taxation, Innovation and the Environment (somente em inglês) pode ser acessado aqui.