
Principal inovação de engajamento político da campanha presidencial de 2010, as Casas de Marina sobreviveram ao final das eleições daquele ano e se transformaram em pontos estratégicos de discussão política e de disseminação de boas práticas sustentáveis
As Casas de Marina eram a residência daqueles que queriam ver Marina Silva presidente, e desejavam interagir com sua comunidade para angariar votos para a candidata. Mais de 2.200 casas, em todo o Brasil, participaram da eleição como comitês políticos de divulgação das ideias verdes.
Em encontro realizado em março, em São Paulo, líderes das Casas identificaram que, apesar de incentivar a ação cidadã, a articulação entre si era pequena, revelando a necessidade de uma ferramenta de comunicação e troca de experiências. Neste encontro ganhou fôlego a ideia da criação de uma plataforma virtual para os integrantes das Casas interagirem.
O movimento está na internet no site www.casas.org.br, “fazendo política para além das eleições, discutindo e agindo para mudar o que precisa ser mudado no país”, afirma o manifesto. A proposta é promover discussões sobre reforma política, temas ambientais, como alterações no Código Florestal e a usina de Belo Monte, e desenvolvimento.