A crise que derrubou os mercados em agosto continuou afetando os índices de sustentabilidade da BM&FBovespa ao longo de setembro. Mais que os problemas econômicos dos Estados Unidos – agravados em agosto quando o presidente Barak Obama tornou-se refém dos republicanos no episódio do aumento do limite de endividamento do país –, foi a Europa que empurrou os mercados de capitais ladeira abaixo no mês passado.
Embora a vantagem dos índices de sustentabilidade empresarial (ISE), carbono (CO2) e governança corporativa (IGC) seja folgada no acumulado de doze meses, sua evolução desde agosto mostra estreitamento acentuado dessa dianteira.
Nos 30 dias encerrados em 16 de setembro, as variações dos três índices de sustentabilidade – 5,61%, 4,35% e 4,98%, respectivamente – superaram a alta de 3,88% do Ibovespa.
Já as oscilações nos 12 meses encerrados em agosto mantêm razoável distância – enquanto o Ibovespa declinou 13,28%, o ISE fechou o período próximo de zero (0,07%), mas com difereça de quase 13 pontos percentuais sobre o principal parâmetro da bolsa paulista.