A China liderou os investimentos em 2010
Passados os efeitos mais agudos da crise financeira internacional de 2008 e 2009, os investimentos em novos negócios de energia “verde” voltaram a crescer de maneira robusta, chegando a US$ 211 bilhões em 2010. A tendência é acompanhada desde 2004 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e mostra que o crescimento é cada vez mais orientado para as grandes economias emergentes. Em 2010, a China atraiu o maior volume de novos investimentos pelo segundo ano consecutivo, com US$ 49 bilhões, quase um quarto do volume global no ano.
A Índia recebeu US$ 3,8 bilhões de novos investimentos, um crescimento de quase 25% em relação a 2009. No Brasil, por outro lado, o total de novos aportes caiu 5%, para US$ 6,9 bilhões. Segundo o relatório do Pnuma, a queda ocorreu porque o Brasil optou por consolidar o setor de biocombustíveis em vez de investir em novas fontes. A América Central e a América do Sul registram expressivo incremento de 39%, com US$ 13,1 bilhões em novos investimentos no ano passado. O estudo considera como energia renovável a biomassa, os biocombustíveis e as fontes geotérmica, marinha e eólica superior a 1 megawatt (MW), hidrelétrica entre 0,5 e 50 MW e solar acima de 0,3 MW. O relatório Tendências Globais de Investimentos em Energias Renováveis está disponível em inglês.