Enquanto ambientalistas se alarmam com o colapso de colônias de abelhas em várias partes do mundo – que põe o importante serviço ambiental de polinização a perigo –, a turma da tecnologia se anima com a possibilidade de substituir abelhas por robôs. O Laboratório de Microrrobótica da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade Harvard anunciou em fevereiro uma nova técnica que permitirá produzir insetos robóticos em massa.
A técnica para produção de milhares de abelhas-robô é inspirada em livros animados (ou pop-up) e origami, e envolve 18 camadas de materiais em um processo de dobradura. Foi desenvolvida no âmbito do projeto RoboBees, da mesma escola em Harvard, que, inspirado na natureza, pesquisa como mimetizar artificialmente o comportamento coletivo e a inteligência das colônias de abelhas. Os pesquisadores esperam demonstrar os microrrobôs em voo autônomo dentro de três anos.
Esse será apenas o primeiro passo, pois o projeto visa desenvolver não só o corpo das abelhas-robô, mas também seu “cérebro” (sensores, controle, circuito) e seu comportamento colaborativo em colônia. Os pesquisadores esperam que elas sejam capazes de polinizar plantações, assim como atuar em vigilância e na avaliação ambiental. O projeto já compartilha a técnica em dobradura com a área médica para fabricação de instrumentos cirúrgicos. Mais em robobees.seas.harvard.edu. [:en]Enquanto ambientalistas se alarmam com o colapso de colônias de abelhas em várias partes do mundo – que põe o importante serviço ambiental de polinização a perigo –, a turma da tecnologia se anima com a possibilidade de substituir abelhas por robôs. O Laboratório de Microrrobótica da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade Harvard anunciou em fevereiro uma nova técnica que permitirá produzir insetos robóticos em massa.
A técnica para produção de milhares de abelhas-robô é inspirada em livros animados (ou pop-up) e origami, e envolve 18 camadas de materiais em um processo de dobradura. Foi desenvolvida no âmbito do projeto RoboBees, da mesma escola em Harvard, que, inspirado na natureza, pesquisa como mimetizar artificialmente o comportamento coletivo e a inteligência das colônias de abelhas. Os pesquisadores esperam demonstrar os microrrobôs em voo autônomo dentro de três anos.
Esse será apenas o primeiro passo, pois o projeto visa desenvolver não só o corpo das abelhas-robô, mas também seu “cérebro” (sensores, controle, circuito) e seu comportamento colaborativo em colônia. Os pesquisadores esperam que elas sejam capazes de polinizar plantações, assim como atuar em vigilância e na avaliação ambiental. O projeto já compartilha a técnica em dobradura com a área médica para fabricação de instrumentos cirúrgicos. Mais em robobees.seas.harvard.edu.