A condição das calçadas é um indicativo da qualidade de uma cidade. Está ligada à mobilidade, segurança e cuidado prestado por seus habitantes e governantes. Para avaliar como estão se locomovendo os pedestres de 12 capitais do País, uma equipe do portal Mobilize Brasil foi bater perna e fez um levantamento inédito, lançado no final de abril, o Calçadas do Brasil.
As áreas analisadas têm pelo menos 50 anos (o que garante que já passaram por reformas) e alta circulação de pedestres. Foram considerados itens como irregularidades no piso, degraus, obstáculos (como postes, telefones públicos e lixeiras), existência de rampas de acessibilidade e iluminação. Em cada item, as ruas receberam uma nota de 0 a 10.
No balanço geral, as três cidades com as melhores calçadas são Fortaleza (com média de notas de 7,6), Belo Horizonte (7,05) e Curitiba (6,83). A capital do Ceará se destacou por ter poucos degraus em seus percursos. As piores calçadas estão em Recife (4,95) e Manaus (3,6). Apesar dessas médias, as cidades mostraram grandes desigualdades no trato com os passeios públicos. Salvador, por exemplo, tem as calçadas com a pior nota (na Ladeira da Fonte, nota 0,25) e a melhor (no Calçadão da Barra, nota 10). A Avenida Faria Lima, em São Paulo, também tirou nota 10.
A conclusão também aponta para um descaso das autoridades em todas as cidades avaliadas devido a obras de concessionárias de serviços de água, gás, energia e telefonia. Após as obras, raramente as calçadas são restauradas de acordo com o padrão de qualidade original. O resultado são “cicatrizes” que desnivelam ou deixam buracos nos passeios.[:en]A condição das calçadas é um indicativo da qualidade de uma cidade. Está ligada à mobilidade, segurança e cuidado prestado por seus habitantes e governantes. Para avaliar como estão se locomovendo os pedestres de 12 capitais do País, uma equipe do portal Mobilize Brasil foi bater perna e fez um levantamento inédito, lançado no final de abril, o Calçadas do Brasil.
As áreas analisadas têm pelo menos 50 anos (o que garante que já passaram por reformas) e alta circulação de pedestres. Foram considerados itens como irregularidades no piso, degraus, obstáculos (como postes, telefones públicos e lixeiras), existência de rampas de acessibilidade e iluminação. Em cada item, as ruas receberam uma nota de 0 a 10.
No balanço geral, as três cidades com as melhores calçadas são Fortaleza (com média de notas de 7,6), Belo Horizonte (7,05) e Curitiba (6,83). A capital do Ceará se destacou por ter poucos degraus em seus percursos. As piores calçadas estão em Recife (4,95) e Manaus (3,6). Apesar dessas médias, as cidades mostraram grandes desigualdades no trato com os passeios públicos. Salvador, por exemplo, tem as calçadas com a pior nota (na Ladeira da Fonte, nota 0,25) e a melhor (no Calçadão da Barra, nota 10). A Avenida Faria Lima, em São Paulo, também tirou nota 10.
A conclusão também aponta para um descaso das autoridades em todas as cidades avaliadas devido a obras de concessionárias de serviços de água, gás, energia e telefonia. Após as obras, raramente as calçadas são restauradas de acordo com o padrão de qualidade original. O resultado são “cicatrizes” que desnivelam ou deixam buracos nos passeios.