A pegada ecológica de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, foi calculada em 3,14 hectares globais por pessoa no estudo concluído em abril de 2011 pelo WWF e seus parceiros no projeto, incluindo a prefeitura da cidade. Foi superior à pegada média do Brasil, de 2,9 hectares, tendo como um de seus principais vetores o elevado consumo de carne bovina na capital sul-mato-grossense. Pegadas muito mais robustas deverão ser anunciadas na Rio+20 pelo Estado e a cidade de São Paulo. No mês passado, governo e prefeitura de São Paulo assinaram convênio com o WWF para medir em tempo recorde o rastro humano nos recursos naturais da região economicamente mais poderosa do País.
“É possível que São Paulo seja o Estado brasileiro com a maior pegada ecológica, dada sua pujança econômica. Seria muito bom que o governo paulista e a prefeitura assumissem a pegada como um indicador importante em suas políticas de desenvolvimento”, observa Michael Becker, responsável pelo tema no WWF. Mais uma vez o estudo será realizado pela empresa social Ecossistemas, credenciada pela Global Footprint Network (GFN) para calcular a pegada ecológica no Brasil.
A pegada ecológica de um país, Estado, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas terrestres e marinhas necessárias para sustentar determinado estilo de vida. Em outras palavras, mede a quantidade de hectares necessária para fornecer recursos naturais renováveis empregados na produção de alimentos, roupa, papel, madeira, energia e habitações. No cálculo, também estão englobadas as emissões de gás carbônico derivadas dos processos de consumo. Na esfera global, a GFN estima a pegada ecológica em 2,7 hectares globais por pessoa, número que supera em 50% a biocapacidade do planeta disponível para cada ser humano, medida em 1,8 hectare global por pessoa.[:en]A pegada ecológica de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, foi calculada em 3,14 hectares globais por pessoa no estudo concluído em abril de 2011 pelo WWF e seus parceiros no projeto, incluindo a prefeitura da cidade. Foi superior à pegada média do Brasil, de 2,9 hectares, tendo como um de seus principais vetores o elevado consumo de carne bovina na capital sul-mato-grossense. Pegadas muito mais robustas deverão ser anunciadas na Rio+20 pelo Estado e a cidade de São Paulo. No mês passado, governo e prefeitura de São Paulo assinaram convênio com o WWF para medir em tempo recorde o rastro humano nos recursos naturais da região economicamente mais poderosa do País.
“É possível que São Paulo seja o Estado brasileiro com a maior pegada ecológica, dada sua pujança econômica. Seria muito bom que o governo paulista e a prefeitura assumissem a pegada como um indicador importante em suas políticas de desenvolvimento”, observa Michael Becker, responsável pelo tema no WWF. Mais uma vez o estudo será realizado pela empresa social Ecossistemas, credenciada pela Global Footprint Network (GFN) para calcular a pegada ecológica no Brasil.
A pegada ecológica de um país, Estado, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas terrestres e marinhas necessárias para sustentar determinado estilo de vida. Em outras palavras, mede a quantidade de hectares necessária para fornecer recursos naturais renováveis empregados na produção de alimentos, roupa, papel, madeira, energia e habitações. No cálculo, também estão englobadas as emissões de gás carbônico derivadas dos processos de consumo. Na esfera global, a GFN estima a pegada ecológica em 2,7 hectares globais por pessoa, número que supera em 50% a biocapacidade do planeta disponível para cada ser humano, medida em 1,8 hectare global por pessoa.