Crescente economia do Brasil não está de fora desse movimento de expansão da certificação B-Corp. Com 80,8 pontos obtidos no GIIRS, a Ouro Verde Amazônia, do Grupo Orsa, é a primeira brasileira a receber um certificado. O diretor da empresa, Luis Fernando Laranja da Fonseca, conheceu a certificação em Nova York no ano passado, quando participou de um evento do New Ventures – uma iniciativa de apoio a empreendedores ambientais do World Resources Institute (WRI).
A Ouro Verde produz e comercializa produtos feitos à base de castanha do Brasil. Como toda empresa, tem no lucro o seu combustível, mas sua preocupação com a conservação da floresta e a valorização dos coletores de castanha tem igual peso na gestão. Laranja diz que a certificação B-Corp se diferencia de outros selos de responsabilidade corporativa porque procura empresas para as quais o benefício socioambiental é tão importante quanto o sucesso do negócio. “É diferente de dizer ‘eu tenho um negócio e me preocupo com impactos que gero’. Nossa empresa é fundada no princípio de que o nosso negócio vai ajudar a sociedade sem abrir mão do lucro”. Esse é o espírito das B-Corps. A iniciativa será apresentada durante a Conferência Ethos em junho.