O fotógrafo Rubens Chaves inquietou-se com o vai e vem incessante das pessoas e resolveu, pacientemente, apenas observar o fluxo. Diante da sua retina, a pressa e a solidão das multidões apontavam para a velocidade impiedosa que damos ao nosso tempo, seja ele um dia, uma semana, seja uma vida inteira.
Entre instantes e passantes, percebeu, também, a existência de pessoas caminhando mais mansamente, parando para ver as rodas nas praças ou para ler um livro no parque. Respirou aliviado ao ver que a solidão temporal pós-moderna não é o fim coletivo da nossa espécie.
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