PRATA DA CASA
Caminhos da informação
Neste mês, já que o assunto é mobilidade, a redação da Página22 mapeou o caminho que a revista faz até chegar a você. Reunimos, também, depoimentos dos nossos colaboradores sobre como acontece a viagem da informação.
Amália Safatle, editora e fundadora da Página22, por exemplo, mora em Itapevi, na Grande São Paulo, e se divide entre o home office e as vindas a São Paulo. Para evitar o congestionamento, ela atravessa cerca de 30 quilômetros da Raposo Tavares, deixa o carro perto da Estação Butantã do Metrô e segue até a estação Paulista. De lá, caminha 20 minutos e chega em seu escritório. Quando fica em casa, envia tudo por email e se comunica por Skype. Já Regina Scharf e Flavia Pardini, também fundadora, são hoje as colaboradoras mais distantes. Seus textos viajam dos Estados Unidos e da Austrália até nossa caixa de entrada, no Brasil.
Ainda bem que existe a internet para dinamizar a vida com viagens apenas virtuais, desde a discussão da pauta pelo Conselho Editorial até a revisão de textos, a checagem, a ilustração e o design gráfico. Mesmo assim, muitas vezes, há deslocamento para a apuração e as entrevista realizadas pessoalmente, com o necessário olho no olho, a ida “a campo” e a vivência presencial. Seja de casa, de outro país ou das dependências de Página22, cada um de nós tem uma experiência para contar. Todas essas vivências somadas, dia a dia, resultam na publicação que agora você lê.
Confira em nosso site todos os depoimentos e descubra a viagem que os textos e seus autores fazem mensalmente. Aproveite e conte para nós a sua experiência com a mobilidade, ou a falta dela.
Previsão de vagas
Imagine saber se há vagas para estacionar seu carro e quanto elas custam nos estacionamentos sem precisar ficar rodando em vão. Isso já é possível na cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, graças ao Smart Parking. Um sistema de sensores acoplados em estacionamentos e vagas públicas manda informações em tempo real para o site e para o aplicativo de Smartphone.
Como todo o sistema está interligado, o preço das vagas das ruas varia de 25 centavos a 6 dólares de acordo com a oferta e procura. A ideia é desmotivar o uso do carro quando já houver muitos pelas ruas. No caso de San Francisco, isso foi fácil de instalar, já que a cidade contém vários parquímetros (aparelhos para cobrar pelas vagas nas ruas) que aceitam moedas, cartões de crédito ou de débito ou pagamento via celular – com o aplicativo.
Previsão de parada
Enquanto isso, já chegaram ao Brasil algumas tecnologias que nos ajudam ao menos a prever o trânsito que estará nas ruas. Existem sites e aplicativos para smartphones que cruzam dados sobre os índices médios de trânsito em um determinado horário e dia e a previsão do tempo. Um deles é o Maplink.com.br, que cobre a cidade de São Paulo desde agosto.
Montadoras na ativa
Já que – ou principalmente porque – montadoras de carros devem se preocupar com a mobilidade das cidades, a Audi criou a Audi Urban Future Initiative, em 2010. Em audiurban-future-initiative.com, há vídeos e textos que abordam os desafios do tráfego e como a estrutura das cidades se relaciona com isso. Todos os anos, a empresa também premia os melhores projetos de urbanismo.
Flintstones high tech
Desde 2002, os arquitetos brasileiros Caio Vassão e Marcus Del Mastro desenvolvem o projeto de um Pocket Car – veículo motorizado baseado em triciclos movidos a tração humana. O corpo do motorista ocuparia quase todo o espaço. Mais sobre o protótipo e outras novidades sobre carros compactos e novas tecnologias em code.aleatorio.us/pocketcar.
Viagem pela vida
Como não é possível explorar toda a galáxia, o site da Nasa criou uma forma de proporcionar uma viagem pelo que há de menor no conhecimento humano (a espuma quântica, com cerca de 1×10-35 metro) até o maior espaço: o Universo, com todas as galáxias. É possível comparar os tamanhos ao longo do percurso, do menor ao maior. Cada segundo no site vale para termos a ideia de onde estamos e de que tamanho somos – é quase uma crise existencial.