Recente medição da camada de ozônio mostra que buraco este ano foi o menor já registrado em 20 anos
Uma notícia que caiu como um presente de aniversário nas comemorações dos 25 anos do Protocolo de Montreal foi a mais recente medição do buraco da camada de ozônio sobre o continente antártico. De acordo com dados divulgados em outubro pela agência espacial (Nasa) e Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa), o tamanho máximo do buraco este ano foi o menor já registrado em 20 anos.
A área danificada pelos CFCs e HCFCs da vida somou 21,2 milhões de quilômetros quadrados (pouco menos que três Brasis). Em 2000, a camada de ozônio destruída foi a maior já calculada pelos dois organismos americanos – 29,9 milhões de quilômetros quadrados.
Sob Montreal, os países se comprometeram a gradualmente diminuir e eliminar a produção e o consumo de substâncias destruidoras da camada de ozônio (conhecidas pela sigla ODS, do inglês “ozone depleting substances”). O tratado entrou em vigor em janeiro de 1989.