Além da COP-6 da Convenção de Roterdã, realizaram-se no mesmo período em Genebra a 11ª COP da Convenção de Basileia sobre Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e a 6ª COP da Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs, na sigla em inglês).
Não foi mera coincidência a realização simultânea e no mesmo local das COPs das três convenções. Trata-se de um formato escolhido a dedo que tornou possível uma conferência conjunta dos três acordos para discutir a cooperação entre elas e melhorar a qualidade e a velocidade de implementação das convenções químicas.
A crescente sinergia entre os três tratados transformou-se em uma espécie de laboratório para uma reforma mais profunda da governança ambiental na ONU.
Graças à cooperação entre as chamadas “convenções químicas”, institucionalizada por um secretariado comum, foi possível cortar despesas no total de US$ 1,5 milhão nos últimos três anos.
“Em uma era de austeridade financeira, temos aprendido por meio das sinergias como atender melhor aos países signatários das convenções, enquanto vivemos dentro dos limites econômicos impostos aos governos atualmente”, comentou, após o encerramento do encontro, Jim Willis, secretário-executivo das três convenções.