A SPTrans e a Prefeitura de São Paulo vão promover uma “maratona hacker” para o desenvolvimento de aplicativos que facilitem o uso do transporte público. A competição, também conhecida como hackathon, reúne experts em programação e desenvolvimento de softwares para produzir sites e aplicativos de utilidade pública de forma colaborativa. A empresa pública de transportes abrirá os dados e estatísticas referentes ao uso dos seus serviços para que os hackers os transformem em programas.
Uma iniciativa similar foi a Vivo Hackathon, promovida em parceria com a empresa de telecomunicações durante a Campus Party Recife. Os participantes da competição encararam o desafio de desenvolver aplicativos que facilitem a vida de portadores de deficiência, usando dados da prefeitura da cidade. O vencedor foi o aplicativo “Recife Saúde”, de Ítalo Araújo, com informações sobre a localização de unidades de saúde públicas e particulares.
Na Cidade do México, a abertura dos dados virou política pública: o governo criou um portal que reúne todos os dados de atividades e equipamentos públicos para serem livremente utilizados em pesquisas e desenvolvimento coletivo de soluções. Os resultados da iniciativa podem ser encontrados no próprio portal, onde há uma lista de aplicativos desenvolvidos pelo próprio governo e pelos hackers-cidadãos. Com os apps é possível traçar a rota mais rápida de transporte público ou mesmo receber alertas sísmicos no celular.