Passada a temporada de chuvas em SP, o alívio foi pouco: mesmo com os reservatórios mais cheios, o volume de água ainda está muito abaixo do desejado e o perigo de desabastecimento continua mais vivo do que nunca, principalmente nos próximos meses, com as estiagens de inverno.
Por isso, a economia de água continua sendo a ordem do dia no Estado de São Paulo. Para que possamos garantir melhores condições hídricas nos próximos meses, precisamos reduzir ainda mais o consumo de água. Os números continuam apontando para um desperdício grande de água no Brasil: o brasileiro consome em média 165 litros de água todos os dias, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que esse consumo poderia ser mais baixo, entre 50 e 100 litros, o que continuaria atendendo confortavelmente as necessidades diárias de cada pessoa.
E para nos ajudar nesse esforço de redução de consumo e uso mais racional de água, a Aliança pela Água, coalizão de organizações da sociedade civil preocupadas com a segurança hídrica do Brasil, lançou a publicação online Água – Manual de Sobrevivência para a Crise.
Além de dicas para economizar água, o manual ensina também estratégias para sobreviver ao colapso – ou seja, caso a falta de água se prolongue por muito tempo.
Para a Aliança pela Água, a segurança hídrica do país depende de três fatores fundamentais: zerar o desmatamento, despoluir os rios, e recuperar parte da cobertura florestal brasileira, a começar pelas áreas de manancial e margens dos rios. Além disso, o poder público, junto com a sociedade civil, precisa desenhar um planejamento de longo prazo para a gestão da água.
Confira algumas das dicas desse manual para enfrentar a crise hídrica atual:
– armazene a água do chuveiro enquanto ela esquenta e a use para lavar louça e roupas;
– água do banho pode ser utilizada para limpeza da casa, rega de plantas e descarga sanitária;
– escovar dentes com meio copo ou menos;
– alimentos que serão cozidos ou comidos sem casca não precisam passar por esterilização;
– embalagens descartáveis que serão recicladas podem ser limpas com guardanapo sujo ou resto de papel;
– carros podem ser limpos com pano ou bucha úmidos e calçada só com vassoura.
Publicado originalmente no blog do Observatório do Clima[:en]Passada a temporada de chuvas em SP, o alívio foi pouco: mesmo com os reservatórios mais cheios, o volume de água ainda está muito abaixo do desejado e o perigo de desabastecimento continua mais vivo do que nunca, principalmente nos próximos meses, com as estiagens de inverno.
Por isso, a economia de água continua sendo a ordem do dia no Estado de São Paulo. Para que possamos garantir melhores condições hídricas nos próximos meses, precisamos reduzir ainda mais o consumo de água. Os números continuam apontando para um desperdício grande de água no Brasil: o brasileiro consome em média 165 litros de água todos os dias, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que esse consumo poderia ser mais baixo, entre 50 e 100 litros, o que continuaria atendendo confortavelmente as necessidades diárias de cada pessoa.
E para nos ajudar nesse esforço de redução de consumo e uso mais racional de água, a Aliança pela Água, coalizão de organizações da sociedade civil preocupadas com a segurança hídrica do Brasil, lançou a publicação online Água – Manual de Sobrevivência para a Crise.
Além de dicas para economizar água, o manual ensina também estratégias para sobreviver ao colapso – ou seja, caso a falta de água se prolongue por muito tempo.
Para a Aliança pela Água, a segurança hídrica do país depende de três fatores fundamentais: zerar o desmatamento, despoluir os rios, e recuperar parte da cobertura florestal brasileira, a começar pelas áreas de manancial e margens dos rios. Além disso, o poder público, junto com a sociedade civil, precisa desenhar um planejamento de longo prazo para a gestão da água.
Confira algumas das dicas desse manual para enfrentar a crise hídrica atual:
– armazene a água do chuveiro enquanto ela esquenta e a use para lavar louça e roupas;
– água do banho pode ser utilizada para limpeza da casa, rega de plantas e descarga sanitária;
– escovar dentes com meio copo ou menos;
– alimentos que serão cozidos ou comidos sem casca não precisam passar por esterilização;
– embalagens descartáveis que serão recicladas podem ser limpas com guardanapo sujo ou resto de papel;
– carros podem ser limpos com pano ou bucha úmidos e calçada só com vassoura.
Bruno Toledo (publicado originalmente no blog do Observatório do Clima)