Com o avanço das demandas por sustentabilidade, investidores em todo o mundo começam a prestar atenção para o risco de se investir em projetos com ativos “encalhados” – ou stranded assets, no termo em inglês.
Em linhas gerais, esses ativos encalhados são capitais imobilizados, que tendem a perder o valor no contexto da sustentabilidade (por exemplo, usinas termelétricas pouco eficientes). Ao mesmo tempo em que representam um risco para investidores, esses ativos são um importante motivador de resistências para o avanço da nova economia. Esta é uma perspectiva pouco discutida no Brasil, mas basta pensar no pré-sal para ver a importância do assunto para nós.
Acaba de sair do forno um interessante relatório sobre o assunto, produzido pela Smith School of Enterprise and the Environment (SSEE), da Universidade de Oxford. É uma leitura interessante para saber mais sobre o tema e para construir conexões com o cenário brasileiro.
Aron Belinky