Adaptação climática na sociedade civil
A sociedade civil dispõe agora de instrumentos para levar em conta as mudanças do clima no planejamento e a gestão de seus projetos e programas. Em fevereiro, o GVces apresentou o “Ciclo” e a “Ferramenta” para Elaboração de Estratégias de Adaptação para a Sociedade Civil, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a UKCIP/Universidade de Oxford e com apoio da Embaixada do Reino Unido.
O Ciclo contém diretrizes para elaborar de estratégias de adaptação climática em projetos conduzidos por organizações não-governamentais. Para auxiliá-las na aplicação dessas diretrizes, o Ciclo também oferece, por meio da Ferramenta, apoio técnico para o levantamento e análise de informações para identificação de impactos previstos em cenários futuros, critérios de priorização de impactos, opções de adaptação, articulação e parceria, entre outros. O objetivo é facilitar a percepção das organizações sobre os riscos que a mudança climática pode trazer a seus projetos, mesmo os que não tenham clima e meio ambiente como pontos centrais de atuação.
Para desenvolver esses instrumentos, o FGVces contou com oito organizações – Engajamundo, Fundação Grupo O Boticário, Habitat para a Humanidade Brasil, Iclei-Lacs, Ipam, SPVS, WRI e WWF-Brasil – que apoiaram a construção de referências técnicas para o Ciclo e a Ferramenta, com base nos instrumentos desenvolvidos pela Plataforma Empresas pelo Clima (EPC) para adaptação climática nas empresas.
“Um lugar com risco de ondas de calor ou enchentes, por exemplo, exige materiais específicos, mudanças na altura dos telhados e no tipo de ventilação do imóvel”, exemplifica Mohema Rolim, da Habitat para a Humanidade Brasil. “Ao incluirmos as previsões de vulnerabilidade climática dessas comunidades, garantiremos a essas comunidades aquilo que um lar precisa ter”.
Para acessar o Ciclo e a Ferramenta, visite o site.
Vamos discutir a relação?
Despertar a comunidade da FGV-SP para um novo paradigma de relação humana e social, a partir da produção de três vídeos curtos que tratem sobre o relacionamento dos alunos com públicos da instituição e seu entorno. Este é o desafio da 12ª turma da disciplina eletiva Formação Integrada para Sustentabilidade (FIS), organizada pelo FGVces para graduandos da FGV-SP desde 2009. A proposta foi apresentada pelos alunos em evento público no dia 15 de março na FGV-Eaesp.
Para a turma, este desafio dialoga bastante com as angústias vividas por universitários em geral na sua relação com professores, funcionários e colegas – a falta de diálogo, o ambiente de competitividade extrema, as inseguranças da inserção social etc.
Assim, o Projeto Referência deste semestre desafia os alunos a buscar um novo paradigma de relacionamento, que supere as angústias e que cultive elos mais concretos e verdadeiros.
Acompanhe o trabalho do FIS 12 pelo link.
SINTONIZANDO
Consulta Pública do ISE
Até 15 de abril estará aberta a Consulta Pública do questionário de seleção 2016 do Índice de Sustentabilidade Empresarial BM&FBovespa (ISE). O objetivo desta consulta é aprimorar os critérios existentes, bem como incluir novos aspectos relevantes. O questionário de seleção é uma referência reconhecida para empresas, investidores e sociedade em matéria de sustentabilidade empresarial no Brasil, e é revisado anualmente de forma coletiva, sob condução do FGVces, parceiro técnico da Bolsa no ISE. Mais aqui.
Capacitação em Pegada de Carbono
Abrindo seu ciclo de atividade 2016, a iniciativa Ciclo de Vida Aplicado (CiViA) ofereceu em março uma capacitação em métodos de quantificação de pegada de carbono. Durante dois dias, profissionais das novas empresas membros da CiViA receberam treinamento intensivo para mensuração dos impactos climáticos de produtos e serviços ao longo de seu ciclo de vida. A proposta em 2016 é que essas empresas desenvolvam estudos de pegada de carbono sobre um produto ou serviço selecionado. Mais aqui.