O OpenCity Lab, plataforma digital para startups com impacto urbano positivo, abriu inscrições para empreendedores brasileiros que queiram participar, em novembro, na Dinamarca, da Creative Business Cup 2017, copa mundial de negócios criativos e uma das mais prestigiadas competições do gênero no mundo. Com o apoio técnico do Sebrae, o OpenCity Lab irá selecionar 10 startups finalistas na primeira etapa brasileira. Destas, será eleita, em 31 de agosto, uma campeã nacional, que irá à Dinamarca, com todas despesas pagas pelo OpenCity Lab, para participar da Creative Business Cup representando o país.
As startups interessadas em participar da competição devem se inscrever aqui. As empresas passarão por uma triagem inicial, na qual precisarão atender a três requisitos: já estar operando; contar com um sócio que fale inglês, uma vez que será necessário fazer a apresentação da startup na Dinamarca neste idioma; e possuir atividade com impacto urbano positivo em um dos nove pilares estabelecidos pelo OpenCity Lab (infraestrutura, mobilidade, educação, bem-estar, ecologia urbana, negócios, direito à cidade, moradia e tribos urbanas).
Os vencedores da Copa serão anunciados em Copenhague no dia 16 de novembro, durante uma concorrida cerimônia de premiação. Participam do evento o príncipe Frederik da Dinamarca e membros do júri internacional que irá selecionar as startups campeãs da competição neste ano, entre outras personalidades. Os prêmios para os três primeiros colocados da edição de 2017 serão anunciados em breve pela Creative Business Cup (creativebusinesscup.com).
Os principais critérios para escolha das startups campeãs são criatividade e potencial de mercado. “O caminho percorrido por um empreendedor até se tornar uma empresa em crescimento é mais desafiador na indústria criativa que em qualquer outro setor. No entanto, estudos sobre insolvência provam que companhias criativas têm um melhor desempenho em tempos de crise. As possibilidades de crescimento, empregos e inovação na indústria criativa apenas não foram reconhecidos… ainda”, escrevem os organizadores da Creative Business Cup no site da competição.
“A Dinamarca é um ícone em inovação e urbanismo e é fundamental para o Brasil estar presente em uma vitrine mundial em economia criativa, como a Creative Business Cup. Durante a competição, além do pitch final, os campeões de cada país participarão de várias atividades de network e inspiração”, afirma Ana Carla Fonseca, diretora da Garimpo de Soluções, empresa especialista em economia criativa e cidades e co-fundadora do OpenCity Lab, lançado em março deste ano em sociedade com a agência Repense.
Em 2016, a campeã da Creative Business Cup recebeu 15 mil euros, mais uma assinatura anual no valor de 18 mil euros da Stylus Media Group (www.stylus.com), empresa britânica de pesquisa de tendências e patrocinadora da competição dinamarquesa. Os segundo e terceiro colocados foram premiados com 5 mil euros e 3 mil euros, respectivamente, além de acesso gratuito por seis meses aos relatórios da consultoria britânica.
A startup vencedora da Creative Business Cup 2016 foi a Green City Solutions, da Alemanha. A empresa desenvolveu uma escultura coberta com culturas de musgo que é capaz de limpar o ar com um efeito similar ao de 275 árvores urbanas naturais.
Foi para dar mais visibilidade e inserção internacional a startups brasileiras que impactam positivamente a cidade, assim como a campeã alemã, que o OpenCity Lab abraçou a organização da etapa nacional da Creative Business Cup. O objetivo dos fundadores do OpenCity Lab é acelerar o desenvolvimento de soluções criativas para os desafiadores e urgentes problemas das cidades, onde vivem 86% da população brasileira, taxa muito superior à de 54% no mundo, graças à inovação de startups e a parcerias entre elas e empresas.
No Brasil, Lívia Menezes Pagotto, pesquisadora do GVces, faz parte do corpo de 31 jurados que farão a escolha das 10 startups finalistas e da startup campeã neste ano. Os demais são: Alejandro Castañe e Ana Carla Fonseca (Garimpo de Soluções/Open City Lab), Anna de Souza Aranha (Quintessa), Beto Scretas (Instituto de Cidadania Empresarial – ICE), Facundo Guerra (Grupo Vegas), Flavia Simon (Google), Gisela Schulzinger (Associação Brasileira de Embalagem – ABRE), Graça Cabral (São Paulo Fashion Week – SPFW), Juliano Seabra (Endeavor), Marcio Brito (Sebrae), Mateus Silveira (Fiat), Milton Jung (Rádio CBN), Otavio Dias (Repense/OpenCity Lab), Patricia Byington (Instituto AES), Pedro Massa (Coca-Cola), Pedro Mesquita (SBAC Advogados), Pedro Venturini (Repense/OpenCity Lab), Pierre Schurmann (Bossa Nova investimentos), Rafael Coelho (Monkey Exchange), Renato Valente (Wayra), Ricardo Peruchi (Istituto Europeo di Design- IED) e Rodolfo Pinheiro. A convite do Sebrae, também participam do júri André Spinola (Sebrae), Cristiane Tarricone (Partner Gartner), Leonardo (Grupo Chebly/Atmosphera), Luiz Claudius Coelho, Natália Bertussi, Rodrigo Dias (Leading Digital Transformation for Startups and Students) e Talita Lombardi (Menina Executiva).