Confira a edição especial bilíngue produzida com o apoio do WWF-Brasil: em P22ON
Nas últimas décadas, investiu-se muito em restauração florestal no Brasil, mas com resultados pouco expressivos, principalmente diante do desafio global de combater a mudança climática. Faltou às técnicas de restauração empregadas um componente essencial: o ganho de escala.
Mas, em 2011, o Desafio de Bonn (The Bonn Challenge) – meta global de restauração de 350 milhões de hectares até 2030 – lançou uma nova abordagem: em vez de se trabalhar na escala de pequenos projetos, os países deveriam passar a planejar a restauração na escala de paisagens. Geograficamente isso significa, por exemplo, restaurar a área de uma microbacia hidrográfica, de um município, ou vários deles.
A restauração florestal em escala de paisagem não se limita a plantar árvores em áreas desmatadas. O que se quer ver são florestas crescendo com biodiversidade e empregos sendo criados, o que, em última instância, significa combater a pobreza e promover segurança alimentar e hídrica.
Uma diferença fundamental dessa abordagem em relação aos métodos tradicionais é a inclusão do ser humano e suas atividades produtivas no centro da paisagem e no planejamento da transformação que se quer.
Mais detalhes sobre a história desse que pode ser um casamento feliz entre conservação e agricultura você encontrará nesta edição bilíngue de P22ON, que traz também:
Uma entrevista com Matheus Couto, do Centro de Monitoramento da Conservação Mundial, ligado à Década da Restauração; as experiências de restauração de paisagem que já estão acontecendo nos diferentes biomas brasileiros; a atuação em rede dos movimentos para a restauração florestal. Além de artigos, entrevistas em vídeos, indicações de sites e de estudos para você mergulhar mais fundo no tema.
Boa leitura!