Fazer cidades para as pessoas – e não para os automóveis – é o espírito que alimenta a campanha global “Our cities, ourselves”, que já percorreu metrópoles como Nova York, Cidade do México e Rio de Janeiro, e em setembro deve tomar praça em São Paulo. O nome inspirou-se no grito feminista “Our bodies, ourselves”, mas agora o corpo em questão é o tecido humano e urbano.
A iniciativa parte do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP), organização de 25 anos sediada nos EUA que promove o transporte sustentável integrado ao espaço urbano, como informa a diretora no Brasil, Helena Orenstein de Almeida.
No Rio, a exposição ganhou o nome de “As cidades somos nós – desenhando a mobilidade do futuro”, ilustrada pelo designer gráfico Rico Lins (mais aqui). Como parte da campanha, a Central do Brasil foi objeto de um plano para transformar, até 2030, a região no piloto de uma cidade melhor, sob os aspectos da mobilidade, da convivência, do bem-estar.
Em São Paulo, o desafio envolverá a Praça da Bandeira, na região central da cidade. O vencedor de um concurso terá seu trabalho mostrado na exposição, que será realizada pelo Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, por meio de uma parceria firmada com o ITDP. Também estão envolvidas a Prefeitura de São Paulo e a fundação Climate Works.