Cidades criativas – termo emergente, de contornos ainda fluidos e fascinantes, que nos faz ver nossas cidades sob novos ângulos. Ao longo da última década, a criatividade tem ganho espaço crescente nas discussões sobre desenvolvimento, cultura, economia e sustentabilidade. Este curso mostrará que as soluções para os problemas estruturais da sociedade, da economia, da cultura e das cidades exigem novos olhares. Nessa caminhada, faremos um tour pelo mundo, analisando casos práticos de países diversos e comprovando que a criatividade é uma das grandes molas de transformação urbana.
Conceito de contorno fluidos e histórico recente, “cidade criativa” tem despertado atenção crescente em vários países de todos os continentes, ao longo da última década e, de forma mais pronunciada, a partir da segunda metade desta. Contribuíram para isso vários fatores confluentes, como a busca por um novo modelo de organização urbana, que una benefícios sociais, econômicos, culturais e ambientais. Por trás disso jaz o entendimento de que a competitividade econômica das regiões depende de inovação (de processos, produtos, sociais, culturais etc.), de que esta por sua vez bebe da criatividade e que, com isso, quão mais criativo for o ambiente no qual vivemos, mais realizados seremos, mais resolvida será a sociedade e mais pujante será a economia.
Discurso romântico? Utopia? Não é o que se deduz de vários estudos de caso que serão abordados no curso. De Abu Dhabi a Nantes, de Bilbao a Bogotá, veremos como as cidades têm se valido da criatividade para tentar se transformar. O grande desafio é romper com bolsões e transvasar a criatividade que ferve em alguns espaços e clusters, para contagiar a cidade. Para isso, é preciso olhar para a cidade de dentro para fora, reconhecendo suas singularidades (sempre há singularidades), fomentar suas conexões, inovações e cultura.
Veremos os resultados de um estudo internacional que traz 18 experiências de 13 países, tão distintos como África do Sul, Noruega, Taiwan e Estados Unidos. Quais os traços comuns a essas experiências? Quais são os requisitos para gerar o oxigênio necessário à combustão criativa? Como esses processos se concretizam? Como o turismo ajuda (ou atrapalha)? Qual modelo de governança entre público, privado e sociedade civil se mostra como mais promissor? E, afinal, o que caracteriza uma cidade criativa?
Para respondermos a essas e outras questões, não faltarão dados concretos e estudos de caso de cidades e países, dos perfis mais diversos. Uma verdadeira volta ao mundo, em 9 horas.
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