Por Carolina Derivi
Há muitos outros elementos que compõem um bom relatório de sustentabilidade. Clarissa Lins, da FBDS, dá a receita: metas claras, uso de indicadores com metodologia reconhecida, exposição de resultados compatíveis com os compromissos da alta administração – não apenas no âmbito da empresa, mas de toda cadeia produtiva -, e transparência, o que inclui admitir as dificuldades.
“É preciso reconhecer que o mundo não é rosa, que tem desafios, que o contexto no qual a empresa opera traz dilemmas. Isso é que dá transparência à comunicação”, diz Clarissa. Outro quesito indispensável para a transparência é a verificação externa do desempenho da empresa, o que não necessariamente demanda um auditor independente. “Se a empresa trabalha com uma comunidade, por exemplo, por que não colocar a comunidade para falar no relatório? Por que não convidar os investidores a fazer o mesmo?”
Por fim, a especialista destaca que as melhores experiências internacionais em comunicação da sustentabilidade não se restringem a um único modelo. “O futuro dos relatórios aponta para um conjunto diverso de formas de comunicação com públicos específicos. É possível ter uma peça para um investidor e outra para o consumidor”.
A defasagem, em termos de comunicação, é um dos motivos que faz com que as empresas nacionais estejam “de três a quatro anos atrás das melhores referências internacionais”, aponta a pesquisa.
Por Carolina Derivi
Há muitos outros elementos que compõem um bom relatório de sustentabilidade. Clarissa Lins, da FBDS, dá a receita: metas claras, uso de indicadores com metodologia reconhecida, exposição de resultados compatíveis com os compromissos da alta administração – não apenas no âmbito da empresa, mas de toda cadeia produtiva -, e transparência, o que inclui admitir as dificuldades.
“É preciso reconhecer que o mundo não é rosa, que tem desafios, que o contexto no qual a empresa opera traz dilemmas. Isso é que dá transparência à comunicação”, diz Clarissa. Outro quesito indispensável para a transparência é a verificação externa do desempenho da empresa, o que não necessariamente demanda um auditor independente. “Se a empresa trabalha com uma comunidade, por exemplo, por que não colocar a comunidade para falar no relatório? Por que não convidar os investidores a fazer o mesmo?”
Por fim, a especialista destaca que as melhores experiências internacionais em comunicação da sustentabilidade não se restringem a um único modelo. “O futuro dos relatórios aponta para um conjunto diverso de formas de comunicação com públicos específicos. É possível ter uma peça para um investidor e outra para o consumidor”.
A defasagem, em termos de comunicação, é um dos motivos que faz com que as empresas nacionais estejam “de três a quatro anos atrás das melhores referências internacionais”, aponta a pesquisa.
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