Por Carolina Derivi
A indústria da moda sempre esteve associada ao consumo desenfreado. Mudam as estações, mudam as roupas, em um processo contínuo de compra e descarte. Os fashionistas sabem disso e não é de espantar que algumas das soluções mais promissoras para o descarte de resíduos comecem a aparecer exatamente no mundo da moda.
Foi durante uma crise criativa desencadeada pela preocupação com o consumismo que a estilista e professora da London Schoolof Fashion, Helen Storey, telefonou para o químico Tony Ryan, professor da Universidade de Sheffield, com uma proposta: seria possível desenvolver um tecido que se desintegrasse após o uso?
Juntos eles fundaram o projeto Wonderland, cuja primeira criação foram os disappearing dresses, feitos de um tipo de plástico biodegradável, chamado tecnicamente de polímero, que se dissolve em contato com a água. É claro que os vestidos têm o inconveniente potencial de desaparecer debaixo de chuva, mas Helen diz em seu site que a criação tem valor simbólico, ao representar a efemeridade da moda e a questão do descarte de materiais.
Mas o Wonderland não parou por aí. A mesma tecnologia dos disappearing dresses foi aplicada por Ryan em protótipos de garrafas plásticas que, imersas em água, transformam-se em gel capaz de servir como adubo. Um presente da indústria da moda para revolucionar a indústria de embalagens.
Por Carolina Derivi
A indústria da moda sempre esteve associada ao consumo desenfreado. Mudam as estações, mudam as roupas, em um processo contínuo de compra e descarte. Os fashionistas sabem disso e não é de espantar que algumas das soluções mais promissoras para o descarte de resíduos comecem a aparecer exatamente no mundo da moda.
Foi durante uma crise criativa desencadeada pela preocupação com o consumismo que a estilista e professora da London Schoolof Fashion, Helen Storey, telefonou para o químico Tony Ryan, professor da Universidade de Sheffield, com uma proposta: seria possível desenvolver um tecido que se desintegrasse após o uso?
Juntos eles fundaram o projeto Wonderland, cuja primeira criação foram os disappearing dresses, feitos de um tipo de plástico biodegradável, chamado tecnicamente de polímero, que se dissolve em contato com a água. É claro que os vestidos têm o inconveniente potencial de desaparecer debaixo de chuva, mas Helen diz em seu site que a criação tem valor simbólico, ao representar a efemeridade da moda e a questão do descarte de materiais.
Mas o Wonderland não parou por aí. A mesma tecnologia dos disappearing dresses foi aplicada por Ryan em protótipos de garrafas plásticas que, imersas em água, transformam-se em gel capaz de servir como adubo. Um presente da indústria da moda para revolucionar a indústria de embalagens.
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